Estudo - O AMOR no Novo Testamento.
O AMOR NO NOVO
TESTAMENTO.
É
certo dizer que o amor é melhor definido no Novo Testamento por Paulo, cujo
cartas são maioria. Para o Apóstolo, o amor natural é apenas um sentimento e
precisa para exercer papel significante passar por uma transformação de
definição. Ele descreve bem isso em I Co
13, afirmando que “meninos” fazem aquilo que lhe é próprio. Claro que sua
compreensão é sobre a condição do amor. O
amor de uma criança não edifica. Uma criança não pode casar, nem tão pouco
assumir a responsabilidade sobre outros, contribuir para a sociedade, suportar resignação. Seu amor será útil
mediante uma transformação, ciceroneada por um adulto saudável.
Sem
o NT não podemos distinguir do que é
amor sentimento do que é amor virtude [caridade,
o amor pronto
para agir e interagir]. O amor verdadeiro é INTENCIONAL, sempre. Ele
quer agradar, edificar e construir [Jo 3. 16/Rm 8. 28]. As relações humanas
carecem sempre de intenção e não de interesse. É preciso ter em mente que o
berço de nossas intenções sempre dará abrigo a uma virtude ou indiferença. Tanta gente diz amar, mas seus amores
não sustentam relações afetivas de nenhuma espécie, nem nas melhores condições (II Co 12. 15). Não sustentam honra aos
pais, aos maridos, as esposas, aos líderes; que amor seria esse? Fica a questão
(Jo 13. 1).
É preciso ensinar desde os primeiros
momentos que obedecer, honrar e se submeter são qualidades que se acrescentam
ao amor. Nascemos com uma capacidade de amar, que pode e deve ser
aperfeiçoada com virtude divina (Fl
4. 8, 9). Isso responde a outro questionamento frequente. Se amamos a Deus, por
não nos sentimos favorecidos por Ele à
luz de Romanos 8. 28? Ora, basta entender que nada sabemos sobre como
diferenciar e edificar o amor. Ao brotar a compreensão perfeita do amor em
nossos corações, nos asseguramos de Seu favor, assim como temos segurança de
nossa salvação (I Jo 3. 14).
O
amor sentimento é sempre uma reação. Jesus nos ensina isso em Seu sermão da
Montanha (Mt 5. 46). Mas a ação somente
pode nascer de um amor virtuoso, edificado, treinado, nutrido e intencionado
pelo Espírito Santo. Em Filipenses 1. 9, Paulo afirma que o amor
precisa ser preenchido com intenção para agregar valor de transformação: “E suplico isto em
oração: que o vosso amor fraternal cresça cada vez mais no pleno conhecimento e
em todo entendimento”. Também
aos Efésios, ele deixa o mesmo parecer sobre o papel de dar conteúdo virtuoso ao amor (3. 16).
É
triste quando entendemos que a igreja HOJE perdeu essa inteligência coletiva.
Pois em Rm 8. 28, dando testemunho de seu tempo, Paulo diz: “Sabemos”. Hoje, a
igreja das “Américas” tem muita inteligência, mas a inteligência incha e não
nos assemelha ao Criador (I Co 8). Ora, se o amor é
cheio de saber, ele se torna num sentimento útil. Mas, se ele é cheio de
conhecimento, ele se torna numa qualidade que produz efeito (Rm 15. 2, 3). E
o que é isso, senão a própria definição da virtude!
Quando
a igreja vive uma verdade coletiva, nessa dimensão, ela está pronta para
abençoar a comunidade e transformar o mundo (At 1. 8; 4. 32). Um amor intencional e racional pode produzir não só uma
consciência segura, como também uma certeza saudável de utilidade e
aproveitamento de nosso relacionamento com Deus (Sl 84. 10).
Ney
Gomes - 20/06/2015.
"Se
trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus
vivo." 1 Timóteo 4.10
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