Atualidade - O Que É Ser Um Devoto?!
O QUE É SER REALMENTE UM DEVOTO?
Se
eu fosse devoto (do latim >devotu<, Diz-se
daquele que possui devoção, afeto, apreciador ou fã, amigo zeloso e empenhado, que é dono de uma veneração especial,
que transmite sua crença), se eu "admirasse"
alguém cuja vida foi santa, certamente eu
teria um enorme desejo de
"imitar" essa pessoa; em todo tempo. Eu largaria a bebida, o cigarro,
as más palavras, as más condutas. Teria
uma vida mais próxima da igreja, dedicaria mais tempo em congregar. Faria de tudo para "imitar a vida
da pessoa que sou devotado". Não
teria uma vida onde coisas que desagradassem a “minha devoção” fossem
aceitas! Eu teria um "líder espiritual" para me ajudar a viver igual
à pessoa de quem sou "devotado". Faria
de TUDO para abandonar a minha vida de pecado e erro (ética, mística e ritualisticamente falando).
Criaria meus filhos na igreja e só
"casaria na presença de Deus". Jamais
aceitaria me ligar a uma pessoa se não fosse por meio da igreja e na
presença daquele (a) a quem sou devotado.
Eu
seria um verdadeiro “romeiro” na busca daquilo que
semelhante a minha devoção fizesse de mim uma pessoa mais santa. Minha caminhada para ser mais santo, mais puro e
mais consagrado a Deus seria comparado
a uma verdadeira “peregrinação”. Traria junto a mim papéis, medalhas e
quaisquer outros objetos que me ajudassem a pensar na minha devoção todos os dias.
Não aceitaria jamais me dedicar a
isso por apenas um dia! Seria o meu mais
importante propósito de vida! Se fosse
necessário, acenderia uma vela todos os dias e por sete dias se assim fosse
preciso, para lembrar que como o meu objeto
de devoção, eu preciso viver na luz!
Tentaria
com todas as forças compreender, para poder imitar aquilo que
minha devoção teve por verdade de vida. Copiaria
todas as suas verdades para a minha vida, de modo, que meus familiares e
amigos pudessem facilmente reconhecer aquela
pessoa nas minhas palavras e ações! Se
existisse um dia “nacional, estadual ou mesmo municipal” dedicado a minha
devoção, seria esse dia, um dia de paz, de sossego, de família, de alegria,
de harmonia e de perdão. Sem palavrões, piadas sem graça, bebidas
alcoólicas, coisas mundanas. Seria um dia inteiro dedicado à memória
e a compreensão da vida que minha “devoção” sempre viveu! Eu sequer sairia de
casa, se eu não fosse um policial, médico, padeiro ou trabalhador de função essencial à sociedade. De modo algum, iria à praia para
não ofender com minha nudez a santidade de vida daquele (a) de quem sou
devotado! Não nesse dia, jamais nesse dia!
Eu
levantaria a maior igreja que
pudesse em nome de minha devoção, e estaria sempre ali, para lembrar que é aquela
vida que eu preciso viver junto a Deus! Se
fosse preciso, eu me vestiria como minha “devoção” se vestiu, falaria como
ela falou, cantaria e repetiria somente
as canções que ela amou e se fosse
necessário, para me ajudar ainda mais, sem problemas, faria uma imagem dessa minha devoção, gigante se fosse preciso!
Para lembrar que é real e possível viver uma vida mais próxima de Deus, de Seu
amor e de Sua justiça. Faria tudo isso,
se eu tivesse dificuldades de me assemelhar a
alguém que confesso ser devoto.
Acho que o meu “objeto de
devoção” gostaria muito que eu
vivesse uma vida semelhante a sua. E eu teria certeza, que se “ele pudesse”, lá
para onde ele foi, faria algo real para me ajudar a ser semelhante a ele! E se
ele não pudesse, ele certamente me indicaria onde conseguir isso! E é claro, eu
acataria de total coração, suas recomendações! E se por acaso, eu colocasse em meus filhos o nome do meu “objeto
de admiração” (mediação
inclusiva), minha casa seria certamente um santuário vivo! Já imaginou?
Chamar um filho pelo nome daquilo que mais amo? Que honra! Que seriedade! Que
compromisso! Indubitavelmente “o meu objeto
de amor” se sentiria muito, muito honrado.
Mas se ainda assim, nada
disso me ajudasse a ser um devoto melhor, eu ainda poderia contar com Jesus e
Sua poderosa mediação (Jo 15. 7). Que nos alcança por meio do “Governo do
Espírito Santo”, algo tão bem descrito no Evangelho segundo o Santo Homem
de Deus chamado João: “Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos
guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que
tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir”.
Se eu fosse um “devoto confesso”
teria vergonha de viver de outra maneira!
É assim que eu penso
sobre devoção!
Discípulo Ney Gomes.
13/10/2015
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