TESTEMUNHO - O AMOR QUE CONSTRANGE ( Por Ivan Cunha)
“Pois o
amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos deque um morreu por
todos; logo, todos morreram.” 2ª Co 5:14 NVI
Escrevo esse texto aos
meus leitores, carregado de muita emoção, e por isso já peço perdão caso haja
algum erro de concordância verbal, acentuação ou coisa parecida, pois esse
texto não será editado, será publicado na sua essência, pois quero compartilhar
com vocês um pouco do que aconteceu comigo nas últimas duas semanas (Jo. 8:18).
Primeiramente fui conduzido por Deus a casa de meus pais, numa segunda feira na parte da
tarde (Mt. 4:1), algo muito raro de se acontecer, pois normalmente nesse
período e nesse dia meus pais estão trabalhando, e na segunda feira normalmente
eu tiro para descansar e repor a mente, chegando lá descobri que minha irmã não
estava bem, e fui até o apartamento dela, eles moram no mesmo condomínio, pude
perceber rapidamente que ela estava em um quadro de depressão profunda (Ef.
3:18), fui orientado pelo Espírito Santo a não perguntar nada, a apenas
abraçá-la, quando fiz isso, pude sentir um choro forte e vindo do fundo de sua
alma, algo que estava preso, disse alguma palavras a ela, das quais a
principais foram: “Eu te
amo e pode contar comigo.” (1ª Jo. 4:18)
No dia seguinte ela me
ligou e pediu ajuda, disse que queria me contar tudo, e o Espírito Santo mais
uma vez me orientou que ainda faltava muita coisa, e assim eu fui cuidando da
minha irmã, dia após dia, ganhando a confiança dela, e a cada dia ela me
contava mais coisas, ia se abrindo e ao mesmo tempo se libertando (Mc. 4:22),
passamos por alguns processos juntos, onde nos ajustamos (Rm. 15:5), houve
momentos onde eu também precisei pedir ajuda (At. 11:29), precisamos levá-la ao
hospital e interná-la por 3 dias (Lc. 20:25), onde estive o tempo inteiro com
ela, e ali também foi manifestado
mais uma vez o poder de Deus (Lc. 9:1), fomos usados para ajudar uma
família que estava com problema seriíssimo de relacionamento, nos aproximamos
deles e conversamos, descobrimos que estavam ambos afastados do caminho do
Senhor, e podemos conduzi-los ao retorno (Jo. 3:15), foi uma cena lindíssima,
eles se reconciliando com Jesus em plena emergência de um hospital (Mc. 8:38),
saíram daquele hospital sorrindo e felizes, Deus é muito bom.
Passado o tempo de
revelações e entender de fato tudo o que levou minha irmã aquele estágio, era chegado o tempo da ação
(Mc. 1:15), e Deus entrou com providência no negócio, não foi fácil, por que o
diabo é sujo e começou a levar conflitos entre minha irmã e minha mãe (Ef.
6:11), mexeu em algo que
ele sabia que me abalaria, o que ele não sabia era que essa luta não era
minha e sim de Deus (1ª Samuel 17:47), o Senhor me capacitou com uma sabedoria que eu não tenho
(2ª Pe. 1:5-8), com uma mansidão que não é minha, com um domínio próprio que eu
não alcancei ainda, o Espírito Santo de Deus, me tomou e me usou em toda essa
situação, hoje minha irmã
se encontra de pé, para honra e glória do Senhor, os cuidados continuam
e o tratamento também, mais cremos que a cura já chegou em nome de Jesus (Jo
14:13), tivemos um domingo alegre, na presença de familiares e principalmente
de Deus, fizemos festa, comemos bolo, sorrimos e conversamos como a algum tempo
não fazíamos, Deus restaurou a nossa família, e isso não tem preço (At. 3:21).
Obrigado Senhor por
mais uma vez se fazer presente em minha vida, obrigado pelo teu sustento, pela
tua sabedoria, pelo teu espírito, obrigado pelo teu amor incondicional, que nos
constrange em todo o tempo, pelo simples fato de não entendermos, Obrigado pela
minha família, obrigado pela restauração da minha irmã, obrigado pelo teu
sacrifício na cruz do calvário, obrigado pela vida que nos deste, porque se
hoje temos vida é graças a ti Senhor. Eu te amo Jesus (At. 24:3).
Que a graça e paz do
Senhor Jesus habite sobre a sua vida.
Rio de janeiro,
23 de novembro de 2015
Ivan Cunha
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