I João, Cristandade Simples (04).

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NO MELHOR ESCAMBO.

“Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”. (I Jo 1. 8, 9 – NVI).

           Uma realidade inédita. As palavras de João em sua primeira carta revelam uma dimensão de vida experimentada por poucos judeus. Uma realidade onde a presença de Deus é constante e não festiva. A presença é uma dádiva, mas a realidade é um esforço (II Jo 8). Foi-nos confiado o óleo da verdade, que mantém acesa a chama da justiça. Ora, sabemos que essa verdade está em nós, no momento que admitimos nossa necessidade de receber a vida que habita Nele. Apesar de haver nesses dias muito favoritismo na igreja, a realidade de I João é diferente. Nela há uma igreja de pessoas perdoadas e enriquecidas pela graça. E que mediante tais coisas constroem uma realidade que sustenta a presença de Deus. O que João diz em suas primeiras palavras é um forte eco do que Pedro diz ao coxo da porta do templo: “Não tenho nem prata, nem ouro, mas o que tenho eu te dou”.

            A igreja se edifica, no câmbio melhor que há. Isso é, confessamos nossos pecados e recebemos perdão; entregamos nossas trevas e recebemos luz; doamos amor e a Vida Dele permanece em nós. A luz que mantém a igreja na direção certa, emana da chama da justiça que em nós – por Ele – é produzida. E para que sempre haja óleo é que o Apóstolo diz: “Fale cada um a verdade ao seu próximo, por que somos membros uns dos outros” (Ef 4 25).

            Sem verdade o que nos sobra é uma chama de fogo estranho, que nem aquece e nem ilumina. Mas, que produz um cheiro excelente para repelir mosquitos (Lv 10. 1).

Ney – Verão. 09 de Fevereiro de 2011.

"Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo". 1 Timóteo 4.10