PEQUENA NOTA SOBRE PAULO E SILAS (At 16).
PAULO E SILAS NO SAGUÃO DO INFERNO.
"Por volta da meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus; os outros presos os ouviam. De repente, houve um terremoto tão violento que os alicerces da prisão foram abalados. Imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos se soltaram. O carcereiro acordou e, vendo abertas as portas da prisão, desembainhou sua espada para se matar, porque pensava que os presos tivessem fugido".
(Atos 16. 25 ao 27 – NVI).
O carcereiro dormiu sob a
melodia das primeiras canções e não entendeu muito bem o porquê de vigiar de perto os donos de um repertório musical tão inocente (v. 23).
Quanto ao restante dos presos; ficaram indiferentes à melodia que recheadas de
palavras bonitas mais parecia uma cantiga de ninar. Além do mais nenhuma alegria resistia à lembrança
triste de uma liberdade outrora gozada com tanta intensidade. Essa lembrança, as correntes, o fedor de fezes e urina
e a frieza das paredes do cárcere produziam um silêncio angustiante que dia
após dia desafinavam as cordas de suas almas.
Mas Silas e Paulo em particular não sofriam com a
sensação de estarem encarcerados. Eles já eram familiarizados com tal coisa,
pois eram prisioneiros do Amor de Cristo Jesus. Uma prisão não tão diferente
das outras levando em consideração o real
e primário significado de PENTECOSTE: Dor, peso e prisão.
Uma Nova Igreja tinha acabado de nascer em solo europeu,
seus corações estavam totalmente tomados da alegria do Espírito e cantar sob
essa condição era comum aos dois. Eles então começaram num regime de
concordância, isto é, Paulo cantava uma verdade e Silas dizia amém e
vice-versa. Eles cantaram até que a verdade de seus corações se tornou mais
abundante que a verdade ao redor deles.
Adoramos para atrair a presença de Deus, mas depois
de um tempo a presença de Deus atrai o nosso louvor e não sei precisar a hora
dessa mudança, mas sei quando a intensidade da Divindade chega ao máximo.
Quando ela chega ao máximo à razão vira ao avesso e chamamos a realidade de
milagre. O cárcere tremeu, o tronco
que prendiam seus pés se abriu e as
correntes que lhes manietavam caíram no chão úmido da cela. As demais correntes
e grades não puderam resistir ao Espírito que dá liberdade e também se abriram
espantosamente.
Não havia luz naquele lugar, mas,
todos os corações foram iluminados naquela noite. O suficiente para
contemplarem a verdade que estava diante deles pela primeira vez. Só o
carcereiro não viu nem ouviu nada. Ele estava dormindo num sono apático e
quando despertou ainda quis se matar. Os presos viram isso e entenderam a
verdade da vida de Paulo e Silas. Se aquele era um estilo de vida para qualquer pessoa em qualquer lugar, era
melhor continuar na cela e ser livre, do que sair e ficar preso pela vida toda.
O carcereiro se aproximou
trêmulo de medo e perguntou o que poderia fazer para receber tal liberdade,
Paulo e Silas cantaram para ele o refrão
do último louvor, que dizia: “Creia no Senhor Jesus, e serão salvos você e os de sua casa”. Ele os levou para a sua casa sob o olhar atento
dos outros presos, que sabiam: Eles agora não só cantariam como também dançariam!
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