PEQUENA NOTA SOBRE SIMÃO CIRENEU. (sem romantismo!)

 

O HOMEM E A CRUZ POR TRÁS DE JESUS.

(Esqueça as poesias escritas sobre Simão Cireneu)

 

"Enquanto o levavam, agarraram Simão de Cirene, que estava chegando do campo, e lhe colocaram a cruz às costas, fazendo-o carregá-la atrás de Jesus".

(Lucas 23. 26 – NVI).

 

            Tão logo foi permitido Simão foi embora. Deixando para trás a cruz que carregará por alguns momentos. Sujo de sangue, suor e terra, ele desce o monte sem perceber com o que esteve em poder. A indiferença a tão importante objeto vinha da falta de conhecimento de Seu proprietário. A cruz nunca despertou paixão instantânea; senão naqueles que conhecem a vida, palavras e sofrimentos de Jesus (Mc 14. 31).

            Tão logo é possível ensinamos o que aprendemos: A cruz é o instrumento usado para matar as nossas paixões e desejos. Apontamos para ela como uma máquina que produz solução em grande escala, excluindo-nos assim do dever de conduzir artesanalmente (At 9. 27/18. 26) as pessoas à paixão que lhes levará a abraçar a Cruz, como em Atos dos Apóstolos.

            Uma pessoa não descobre que ama Jesus carregando a Cruz. Ela carrega a cruz por que descobriu que ama Jesus (Mt 10. 37. 39). Diferentes de Simão Cireneu, elas olham para Jesus que está sempre adiante delas de outra forma. Não veem só suas costas. Veem sua liderança (Lc 9. 51), seu amor (Jo 10. 11), seu sacrifício (Jo 18. 8).

            Às vezes nos enganamos olhando para pessoas que carregam a cruz ladeira acima. Achamos que elas amam Jesus, mas, tudo o que querem é cumprir a tarefa para qual lhe apontaram: "Causar boa impressão!" (Gl 6. 12, 13).  Acreditamos "de todo coração" que elas estão envolvidas com Jesus; ledo engano! Só o que querem é que tudo acabe rápido, nem que para isso tenham que carregar alguma coisa.

 

Ney Gomes (texto ampliado) – 2001.

 

 



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