A FÉ DE MOISÉS SOB UMA VISÃO POÉTICA.


 

A FÉ DE MOÍSES SOB UMA VISÃO POÉTICA.

 

Texto Base: Êxodo 14


Texto para Meditação: "O que somos está manifesto diante de Deus e esperamos que semelhantemente esteja bem claro em vossas consciências. (...) Pois Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, não levando em conta as transgressões dos seres humanos, e nos encarregou da mensagem da reconciliação. Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus vos encorajasse por nosso intermédio. Assim, vos suplicamos em nome de Cristo que vos reconcilieis com Deus".   (II Cor. 5. 11, 19 e 20 – BKJ).

 

   Sob o sol poente e na beira do mar, Moisés firmemente segura o cajado. A multidão atrás de si, desesperada pergunta: "Por que nos trouxe aqui Moisés, para morrer nesse deserto"?  Mas, ele não olha para trás, o passado não importa mais; ele se sente livre!


   As ondas do Mar Vermelho espumam em seus pés. E decidido como quem vê o invisível, dá mais alguns passos para dentro das águas, e dali diz algo ao povo (Hb 11. 27). Uma coluna de nuvem surge na frente dos cavalos de Faraó e o povo grita ainda desesperados com o julgo da escravidão (Mt 11. 28- 30). A coluna de fogo toca no mar e sua luz intensa torna Moisés em um borrão aos olhos de todos que estão em sua margem. Ele levanta o cajado sobre sua cabeça e com toda a força de seus braços encrava-o no chão. Uma brisa veemente faz calar a incredulidade do povo que se volta toda para ele; um silêncio gigantesco toma suas almas de assalto. Com o cajado encravado a sua frente, Moíses abre os braços e brada: "A liberdade será a canção do meu coração".


   Sob essas palavras surge uma luz branquíssima (I Tm 6. 16ª) da coluna de fogo; o vento se fortalece e as areais sobem a grandes alturas. Não dá mais para ver Moisés, apenas uma silhueta que lembra uma CRUZ (II Cor. 5. 19 e 20). E dali, de onde Moisés parado está, abre-se um caminho inexplicável no meio das águas. Quando em seguida a coluna de fogo se une a coluna de nuvem e o vento entra para dentro do mar, o que parecia ser uma CRUZ volta a ser Moisés.


E eles não se lembraram mais da imagem que viram em Moisés (I Cor 2. 7- 10a ).

 

Ney Gomes – 11 de Setembro de 2009.

 

 

 

Obs: Não sei se foi assim, mas, o que seria de nós sem a música e a poesia. Esse texto é fruto de uma ministração do CD "Quem se importa", do Pr. Ricardo Robortella. Por inúmeras vezes ao ouvir a música "Canção da Liberdade" sou levado ao texto e a cena que descrevi. Não sei se o ocorrido foi tão poético como já cantado e descrito em versos. Mas, de uma coisa eu estou bem certo: Deus está sempre nos homens reconciliando consigo mesmo o mundo. Sempre esteve!

 

 


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