O CIRANDAR DE SIMÃO - 1ª PARTE.

O CIRANDAR DE SIMÃO.

"Entretanto, antes que tudo isso aconteça, vos prenderão e perseguirão. E assim vos entregarão às sinagogas e aos cárceres, e sereis conduzidos à presença de reis e governadores, e tudo isso por causa do meu Nome".

(Lucas 21. 12 – Grifo Meu – BKJ).



Não é de difícil dedução que algo sobrenatural acontece sobre nossas cabeças, sob nossos pés. As últimas tragédias climáticas em solo brasileiro nos fazem pensar que realmente estamos vivendo os últimos dias. Mas, será isso mesmo os últimos dias? Essas coisas sempre não aconteceram pelo mundo a fora? Claro que a resposta é sim! Então isso seria suficiente para afirmarmos que estamos no fim dos dias, no princípio das dores?

Não estamos no fim dos dias, por que simplesmente ainda há esperança e solidariedade. E é certo que no tão esperado tempo em que tudo vai acabar, essas coisas não existirão, e se existirem não serão vistas a olho nu (Mt 24. 12).

As profecias de Jesus apontam para um quadro caótico de acontecimentos, um quadro de eventos sincronizados e não simultâneos. Nesse tempo não haverá como as nações se ajudarem, todas elas estarão sofrendo as mesmas coisas. Isso acontecerá num ritmo que não aceitará previsão. Nesses dias um poder absoluto residirá no estado, de uma forma que a História ainda não presenciou em lugar algum. Será um estilo de governo (e não uma filosofia) adotado por todos os países, e isso, se pode ver que já começou. Pois na crise financeira que abalou o mundo, os países onde o governo atuou na economia saíram melhor no fim de tudo, e o Brasil é exemplo disso. Mas, perto dos últimos dias, esse poder alcançará forma absoluta e incontestável. O objeto perfeito para os planos do anticristo. Mas, nada das coisas que descreverei a seguir acontecerá sem que antes (ðñò, o grego aqui é bem claro em sua expressão) o ESTADO exija a dissolução imediata e total da igreja (Luc 21. 12). Esse tempo eu chamo de, "O CIRANDAR DE SIMÃO". Separa-se aqui o anel dos DEDOS (Tg 2. 1- 4).

Na última ceia com seus discípulos, Jesus alertou Pedro (Simão) para uma hora terrível que viria sobre ele, sobre os discípulos (Lc 22. 31). Satanás havia se oferecido para purificá-lo [sic]. Retirar dele a palha, deixá-lo trigo limpo. Jesus roga por ele, sem que, contudo o texto nos diga se valeu ou não a intercessão. Ora, sabemos o que aconteceu depois disso, e continuamos sem poder afirmar se o diabo fez aquilo para o qual se ofereceu. Essa seria somente a primeira vez que Satan pediria tal coisa. Uma perseguição global e sem limites virá sobre a igreja dos últimos dias. Os eventos descritos nas profecias de Jesus acontecem depois que a igreja é peneirada, pois nesses dias ela deixará de existir como é hoje, e tomará uma forma mais ágil, leve e humana. O que restar desse peneirar será a igreja do anticristo, aqueles que amaram o erro mais que a verdade. As bases da igreja que conhecemos por Laodiceia. 

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Simão é o antigo nome de Pedro, o que ele achava ser de melhor, esse nome representa os que pensam que podem seguir Cristo de si mesmos, de suas próprias forças e méritos (Fil 3. 1- 11). Seus recursos lhe dão o direito de dizer que são capazes de dar a vida pelo Mestre. Mas, naquela hora, se apartarão dele, e dirão nunca O terem conhecido. Aí, uma igreja de pouco força atravessará todos os dias caóticos tão bem pintados nas profecias de Jesus. Sabemos pelas Escrituras que Jesus anunciou a vinda do Espírito para mais de 500 pessoas antes de ascender ao céu (I Cor 15. 6). No entanto, no referido dia de Sua vinda, somente 120 pessoas estavam no cenáculo (At 1. 15). Depois disso, milhares de conversões marcaram o início da igreja. E como começou, assim também terminará penso eu. Um pequeno e inexpressivo grupo de pessoas levará milhões de pessoas aos pés de Jesus nos últimos dias. Como não haverá mais liberdade de culto para os Cristãos professos. Tudo voltará a ser de casa em casa; o partir do pão, as orações; o tudo em comum; o pouco que se tem.
 
Não valerão de nada os templos (igreja não é templo) tão luxuosos hoje construídos. Eles em breve encontrarão sua ruína. O que não for confiscado pelo ESTADO, por acaso resistirá às guerrilhas urbanas? E quanto à desordem pública generalizada? Que prédio resistirá a mais de 100 abalos de terra por dia? E se algo ficar de pé, certamente servirá de abrigo para os milhares de moradores de rua, vitimas de doenças terríveis. Pessoas abandonadas por suas famílias à sorte, por causa da fome que virá sobre todo mundo. Essas coisas acontecerão no tempo de uma geração. Não sei precisar a velocidade dos eventos, e nem desejo arriscar. Por causa dessas coisas muitos tem perdido sua credibilidade e respeito. Não anuncio uma data, mas a minha compreensão sobre os fatos como os vejo. Não vejo esse nosso modelo de igreja avançando nos últimos dias da História dos Gentios. Ele é em excesso comprometido com o que há debaixo do telhado, com o que ficou no campo, com o que ficou para trás (Mt 24. 17, 18). Uma igreja técnica, que sabe bem como, mas, não o que deve falar. A igreja impedida, mas renovada, avança pelos últimos dias de História, no poder da comunhão e pelo sangue de Jesus.  
      
Tendo vencido a desigualdade (At 2. 16- 21) e o egoísmo, ela marcha em sua missão de fazer à última e grande colheita. Os frutos e o NOME são para eles a grande motivação de tudo, e como no início, os que recebem a fé, trazem os bens que tem aos líderes da igreja. E à medida que as necessidades surgem, elas são supridas. Isso também é feito por causa do confisco de bens que o ESTADO impõe aos crentes convertidos a Cristo. Nesses dias a igreja de trigo não tem nome, divisões, denominações e CNPJ. Ela volta a se chamar O caminho, e muitas pessoas obedecem à fé. A tradição oral e o testemunho são restaurados em sua função plena. 

Alguns chamam essa igreja de Filadélfia, a igreja sem recursos, mas, de amor fraternal. Humanamente falando ela não tem capital para nada. Mas, Cristo vai adiante dela e lhe abre as portas necessárias para o cumprimento de sua missão. Nesse tempo a igreja de palha, o braço religioso do ESTADO levanta grande perseguição contra ela. E por medo, os pais entregam os filhos e os filhos aos pais. A sinagoga ESTATAL (pois igreja será uma palavra proibida) confisca todos os bens das famílias hibridas e isso causa mais traição e abandono familiar. Por conta da perda material se desperta um grande ódio ao Nome e aos seguidores de Jesus. Pelas ruas, milhares de pessoas são arrastadas pelos seus parentes e lançadas em cárceres adaptados, que outrora nas igrejas eram salas de ensino Bíblico. Aguardam a polícia religiosa que os levará a julgamento por crimes contra a ordem e fé pública.

A seguir passarei a expor em ordem o meu ponto de vista dos acontecimentos.
Seguindo a sequência descrita em Lucas 21. 5 ao 19).

(Continua...)




Ney Gomes
*Tudo o que passou é experiência.O agora é relacionamento e o que está por vir é desafio.





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