[2. 2, 6 e 8] O QUE IMPRESSIONA VS O QUE IMPULSIONA.
14/11/2003.
COLOSSENSES. O QUE IMPRESSIONA VS O QUE IMPULSIONA.
"Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo e não em Cristo (...). Essas regras têm de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade... mas não tem valor algum para refrear os impulsos da carne (...). Portanto, assim como vocês receberam Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele".
(Trechos de Colossenses 2. 2, 6 e 8 NVI).
Tenho ultimamente andado pelos montes, orando!
Para que você entenda tudo o que vou falar, era necessário eu te dar essa informação. Até então sempre tive reservas a orar em montes, pela quantidade de histórias absurdas que ouvimos de crentes que gostam de montes, mas não tanto de Bíblia.
Confesso que tenho gostado e sentido algo diferente em minhas freqüentes idas, tenho sentido a Vida e o Poder de Deus, nesses meus encontros. Mas tenho procurado também, guardar minha sanidade, para não fazer parte de nenhuma má estatística. A grande pergunta é: O que impressiona é o que impulsiona?
Tenho tido relatos de pessoas que vêem grama brilhar, grilo cantar hino da harpa e muitos outros que realmente são "impressionantes". Porém esses mesmos crentes, em sua grande maioria não conseguem ter experiências que esmerem sua vida Cristã, traduzir isso em fortaleza. O que vai mudar em mim e em meu caráter ver grama brilhante? Deus me tem dito que o melhor é ver pessoas brilhantes, não grama. O salmista diz elevar seus olhos aos montes de onde lhe vem o socorro, mas o que poucos sabem, é que uma vez no monte, ele olha para os vales, onde precisa chegar o socorro! Davi foi um bom rei, por ser um intercessor e um homem segundo o coração de Deus. Jesus é o que nos impulsiona e sempre será, com ou sem montes, Ele tem levado muitos a viver uma vida fantástica, digna e idônea; isso é o mais importante para a igreja. No meu parecer, o monte é um instrumento a serviço de minha comunhão com o Todo Poderoso. Quero que Deus veja minha "espiritualidade" no monte e no vale, em outras palavras, quero ser crente dentro e fora d'água. Falar em línguas estranhas com Deus e falar sem parecer estranho para os outros. Jesus subia os montes para orar, pois era rejeitado na "sinagoga dos homens", caso contrário, os relatos Bíblicos, seriam bem diferentes. Jesus sentia prazer igual em falar com Deus e falar de Deus, mas parece que não nos importamos com isso hoje (não generalizando é claro). Quero subir o monte para ver Deus e falar com Ele, mas ao descer, quero que Deus fale através de mim e que em mim seja visto. Paulo está mais interessado em nos fazer andar em Cristo, onde é mais seguro e mais fácil.
E além do mais, Davi não esboça nenhuma reação ao olhar para o monte, ele só diz: Elevo meus olhos para os montes e pergunto: de onde me virá o socorro? Diferente do Salmo 122, onde ele diz logo de início: "Alegrei-me quando me disseram vamos à casa do Senhor". O salmista dizia isso por ansiedade, sim, ele estava ansioso para ver o fruto de suas orações na vida daqueles que ele mesmo diz serem ilustres para Deus (Sl 16. 3) Deveríamos nos preocupar mais com nossas intenções ao estar diante de Deus, e menos com o lugar marcado para o encontro!
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