[2. 15b] O COLÍRIO DE DEUS (2010).

29/07/2010.

COLOSSENSES. O COLÍRIO DE DEUS.

 "E, despojando as autoridades e poderes malignos, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre todos eles na cruz" (Cl 2. 15 – KJA).

            A Cruz de Cristo provocou muitas coisas importantes em seu tempo e para todo o sempre. É-nos muito claro que o maior deles é a salvação. Somos salvo pelo Cristo que deu a sua vida na Cruz. Ela mortifica a carne, sujeita seus desejos pelo enfraquecer (cancela o medo). Mas, para Paulo, ela tem outra função não menos importante. Ela expõe os poderes espirituais da maldade até outrora, ocultos. É pela Cruz de Cristo que sabemos para onde apontar nosso canhão de hostilidade. Ora, se Deus é espírito e toda a sua plenitude está no Cristo encarnado, o que há no espiritual invisível para ser amado?

            Não há nada. O que havia lá nos era prejudicial, um escrito de dívida, escondido de nosso entendimento obscurecido pelo pecado que tanto amávamos (v. 14). Em sua humanidade, Jesus não deixou nada no mundo espiritual invisível para ser amado. E ainda, revelou o que lá havia contra nós. Pela Cruz nos tornamos capazes de enxergar que nossa luta não é contra carne e sangue e sim, contra aqueles que Cristo venceu e expôs na sua morte vicária (Ef 6. 12).

            E por causa dessa fascinação pelo sobrenatural invisível é que os colossenses se tornavam presas fáceis. Pois na alegação de ver esse mundo invisível, alguns os sujeitavam – através de verbetes de controle – a rituais estranhos a fé verdadeiramente Cristã (v. 21). Tudo o que há no mundo espiritual invisível para se amar está em Jesus. Nele habita a cidade santa, a nova Jerusalem, o verdadeiro descanso, as derradeiras promessas. Pois é fácil de dizer que sem Ele essas coisas não existem e jamais serão vistas por homem nenhum. É nesse Cristo – manifestado na carne, justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os povos, crido no mundo, recebido na glória – que nós amamos as coisas que ainda estão por vir e que não se podem ver (I Co 2. 9/Ap 3. 18c).

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