PEDRO, NOVA CEIA, NOVA MOBÍLIA.

 

Evangelho Emocional.

 

NOVA CEIA, NOVA MOBÍLIA. NOVA FESTA, NOVOS HOMENS!

 

E Jesus lhes falou: "Estejais alerta, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus". Compreenderam, então, que não lhes dissera que se guardassem do fermento dos pães, mas que se acautelassem da doutrina dos fariseus e saduceus.

(Mateus 16. 6 e 12 – KJA).

 

Ele estava bem distante daquela realidade em que sempre vivera. E sem aquelas coisas todas para decidir sobre barcos, redes e peixes; dava até para pensar, sentir melhor. Seu coração e mente seguia ainda aquele ritmo antigo, no entanto essa não era mais a rotina de seu corpo.

Sem um monte de afazeres lhe entulhando o coração, sua mente passou a perseguir com mais velocidade o significado das coisas que diante de seus olhos aconteciam. É impressionante a conclusão em que algumas pessoas podem chegar se imbuídas de um pouco de tempo.

Tudo o que Pedro vivia em seu coração vinha de encontro às orações de Jesus. Que rogava sempre pelo amadurecimento deles (Lc 9. 18a). Muitos diziam muitas coisas, e a especulação crescia à medida que eles deixavam uma aldeia para trás. E lhes era muito importante compreender o que tinha acontecido antes de chegar à aldeia adiante (16. 9- 11). E Pedro estava mesmo atrás de entender alguma coisa sobre aqueles dias (15. 29- 39). O significado de Jesus para suas vidas, suas vilas, sua nação. Ninguém podia amar com tamanha despretensão; ajudar tanto sem querer nada em troca. De fato era preciso olhar não para os homens, e sim, para o céu. Os homens nada sabiam, e quando sabiam, seu saber estava levedado. Inchados pela carnal compreensão e transmissão disso.  O pão da simplicidade já não era mais um alimento bem visto na mesa dos fariseus e saduceus. De modo que, o verdadeiro Pão Pascal estava oculto de seus corações (Ex 12. 20).

A pergunta era: O que o povo acha que lhes dou como alimento? Todos sabiam que era bom, mas, não sabiam o que era (16. 14). Ensinamentos com sabor de verdade, justiça, misericórdia (5. 6). No entanto, de tudo o que se dizia, nada chegava perto do que realmente era. Alias, a doutrina dos fariseus tinha por mais importante a mesa, e Jesus, estava longe dela, diziam eles (Jo 1. 11). Pensativo que era, Pedro não teve dúvidas ao responder a pergunta de Jesus: Tu És o Cristo, o filho do Deus vivo! Que no melhor cardápio lê-se, O Pão do Céu.

       Abençoado Pedro, cozinheiro das nações, conhecedor dos temperos celestiais (14. 16). Que viu em Jesus, o Alimento que desceu dos céus (Jo 6. 68) . Expressão de uma alma satisfeita, de um coração saciado. Bendito Pedro que não soube disso, por ler o cardápio dos fariseus e saduceus. Bendito Pedro que sentiu na alma o cheiro da vida, que dos Céus lhes era gratuitamente oferecida (Jo 6. 33). Agora Jesus encontrara um lugar perfeito para servir de mesa, NOVA MESA. Pedro era a nova mesa, e sobre ele estava a Verdade que alimenta o MELHOR dos homens (v. 17). O que ele tinha de fato experimentado iria unir muitos, num futuro não tão distante daqueles dias (v. 18). Mas, era preciso que o prato principal estivesse posto, e Ele estava sendo preparado (v. 21).

Ney Gomes Cadeira – 06/11/2010.

 

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