Devocional - Marionetes de Nós Mesmos!

MARIONETES DE NÓS MESMOS!

"Se alguém se purificar destes pecados, será como vaso de honra, santificado, útil para o Senhor e preparado para todo bom serviço". (II Tm 2. 21 – KJA).



                Pedro é o modelo que nos é apresentado, sobre tudo o que Deus pode fazer em um homem. Nesse, enxergamos a transformação pelas quais todos devemos passar. E em que nível nos encontrar depois de uma ação de Seu Espírito. Simão é o típico descendente de Adão: "Gente boa que não presta". É preciso dizer que o Espírito Santo derrama o amor de Deus em nossos corações, mas, que é Jesus, que nos ensina a expressá-lo como convém (Lc 9. 23).
                Pedro nos é apresentado como um homem
"que salta com o coração". Mas, que tropeça num agir. Com o coração se vê "pregado" a Jesus e seu destino. Mas, lhe nega quando é necessário caminhar nessa direção. Pedro não está sozinho, mas é que outros relatos transformariam a Bíblia num livro enfadonho. O pescador experiente é o exemplo clássico do que somos todos nós, sem "a nova vida e seu discipulado". Convivi com alguns ministros que com o coração "saltam montes". No entanto, com atitudes ministeriais, tropeçam com um simples passo; e pior, dificultam o andar gracioso de outros. É gente que deseja muita coisa boa, mas, não consegue verbalizar um simples "muito obrigado!" Enquanto isso existe pessoas que querem ser boas, mas falta-lhes coração, transformação. É gente que começa "fazendo tudo certo", até perceber que pode lucrar algo com isso. Com pessoas assim, também fui obrigado
a conviver por muito tempo.
                Mas, depois do pentecostes, Pedro era um coração incrível dentro de um homem tratado. O resultado disso foi que ele se tornou exemplo dos fiéis, no trato, no amor e na
integridade. Suas atitudes se tornaram poderosas para acompanhar seu grande coração; passando a reproduzir perfeitamente o que ele sentia que devia fazer (At 9. 39). De boas intenções, já diz o ditado, o inferno está cheio. Com isso Paulo concorda quando nos esclarece a natureza racional do culto (Rm 12. 1). Por que se devemos ser marionetes de alguém, devemos ser somente de nosso próprio coração.

 

Ney Gomes. 22/05/11.

 

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