Devocional - Uma Verdadeira Liberdade.


UMA VERDADEIRA LIBERDADE.

“Jesus conduziu o homem, a sós, para longe da multidão, e colocou os dedos nas orelhas dele. Em seguida, cuspiu e tocou na língua daquele homem. Depois, levantando os olhos para o céu e, com um profundo suspiro, ordenou: “Efatá!”, que quer dizer: “Abre-te!” Imediatamente, os ouvidos do homem se abriram, sua língua desprendeu-se e ele começou a falar fluentemente”.

(Trechos de Marcos 7. 33- 35  - KJA).

Jesus olha para o céu e diz: Efatá! Então, um conteúdo desconhecido de nosso entendimento vem sobre a vida daquele homem que até ali caminhava num mundo de silêncio e incompreensão. Era preciso livrar aquele homem da falsa idéia de liberdade. A liberdade não está na multidão e em sua pluralidade de pensamentos. Teorias vazias e deuses inventados. É bom que cada um tenha o direito de pensar o que bem quer, e agir de acordo com isso (caso não seja nocivo). Mas, isso não significa ajuda verdadeira para ninguém. Liberdade não é ter o direito de agir como os outros agem. Ter o direito de falar o que se bem quer não é liberdade. Não percebemos, mas às vezes, a multidão é que nos ensurdece e emudece. E pensar como a maioria nos deixa sem poder ouvir e falar direito.

         Escravidão é viver num mundo onde a velocidade de ideias invade rapidamente os espaços vazios. Um bombardeio de informações que cria mais tumulto em nosso interior do que harmonia. Jesus olhou para o céu e suspirou, talvez fosse o seu milésimo suspiro. Talvez pensasse Ele: Por que eles não conseguem perceber a harmonia do céu. Se liberdade é diversidade, não deveria o céu ser colorido? Mas por que ele é monocromático? Ora, por que liberdade é UM ideal que se crê com todo o coração [Jo 17. 21]. Ao lhe tirar da multidão, levando-o num lugar à parte, Jesus lhe ofereceu o verdadeiro benefício da liberdade [Jo 3. 23]. À noite, dos lugares mais distantes das cidades, se é possível ver um número maior de estrelas no céu. Essa deveria ser a melhor definição de IGREJA. 


         Dessa escravidão Jesus veio nos libertar, não com palavras, saliva ou coisas miraculosas. Mas com o céu. O céu que tira nossos desembaraços, nossas travas, nossas macas, nossos ressequidos, nossos “ismos”. O céu singular que derruba a pluralidade de tudo aquilo que nos adoece, aprisiona e emudece. Acho que foi o sábio Sócrates que disse: “Só sei que nada sei”. Ora, isso é verdadeiramente uma mudez. Jesus nunca diria isso. Ele diria: Eu Sou o caminho, a verdade e a vida. Na verdade, Ele disse isso. Não são as diversas opções que enlouquecem as pessoas? Não foi assim com o filho pródigo? Não foi assim com Salomão? Ser livre é poder viver com aquela coisa única que nos satisfaz. Por isso existe diante de Deus, uma só instituição chamada igreja, família, homem e mulher [aqui é denunciado à loucura do homossexualismo].

         Todos estavam certos ao dizer que Jesus fazia tudo muito bem, tanto fazia falar os mudos, como ouvir os surdos. Mas na verdade, tudo não passava de uma coisa só; o céu aberto sobre as nossas cabeças [Jo 1. 51]. É uma tolice saber de tantas coisas e não saber nada. E dessa prisão, Jesus veio nos libertar. Depois de mais de dois mil anos, espero que Ele esteja suspirando menos.


Ney Gomes. 21/01/2012 – Twitter@neygms
"Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo." 1 Timóteo 4.10
 

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