Devocional para as cinzas - Jesus. A Forma Ofensiva De Amar.

JESUS. A FORMA OFENSIVA DE AMAR.

 

"As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas". (II Co 10. 4).

 

 

Quer fosse com atitudes indiretas ou diretas, Jesus mantinha sempre, da mesma forma, e com a mesma intensidade, uma atitude ofensiva contra o pecado e a religiosidade. Isso poderia significar um confronto ou uma aproximação. Isso poderia significar ir de aldeia em aldeia, ou parar e esperar sob um sol causticante uma mulher vir buscar água. Falar as multidões e se calar diante de um governador, de um rei.

Jesus não negociava amar as pessoas. Não negociava os frutos e resultados desse amor. O nome disso é religiosidade. Contra essas coisas, Ele foi bem veemente em suas ministrações.

            Jesus era ofensivo em sua atitude contra o pecado, e deixava isso bem claro com seu amor cheio de compaixão. Sem gritar, fazia as pessoas ouvirem seus sentimentos. Por uma pessoa ou por uma cidade, ele chorava. E isso ofendia aqueles que demonstravam total falta de interesse por Israel.

Jesus ofendeu a morte, a miséria, o descaso e a ignorância. Fez isso ressuscitando mortos, multiplicando pães, comendo com publicanos e ensinando ou todo tempo. Ofendeu todos os poderes espirituais quando subiu naquela Cruz. E mudou toda a nossa história, quando aceitou levar sobre Si, as ofensas que todos nós – não igual a Ele – cometemos! Ensinando-nos assim, que a humildade é a arma mais poderosa contra a ordem vigente desse mundo. 

Com seus milagres ofendeu a lógica e a razão. E até hoje, Seu amor ofende a nossa mentalidade, ainda tão carregada de retribuição e medidas (Gl 4. 16).

Sabemos por essas palavras que Paulo manteve também a prática de tal amor: "Pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais". (Ef 6. 12). Pedro, Tiago, João, Priscila e Áquila; todos viveram esse amor ofensivo. E se perguntar não ofende, quando deixamos de vivê-lo?

 

Ney Gomes.
           "Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo." 1 Timóteo 4.10

 

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