Atualidades - Ap 22. 11 E AS REDES SOCIAIS.
Ap 22. 11 E AS REDES SOCIAIS.
Continue o injusto a praticar
injustiça; continue o imundo na imundícia; continue o justo a praticar justiça;
e continue o santo a santificar-se”. (Ap 22. 11 – NVI).
Já nos dito
várias vezes, por várias razões, e com várias finalidades, que somos um reino
de sacerdotes e profetas. Uma nação santa; um sacerdócio real. E nunca, de uma maneira tão forte e tão verdadeira, a igreja
viveu isso como agora. As redes sociais se tornaram em altares sem jurisdição, que os pastores
não conseguem controlar e manipular, e alguns, protegidos por essa condição,
falam do SENHOR abertamente, sabendo que não poderão
ser perseguidos por isso. Produz-se diariamente um material incrível, capaz de levar
para longe da mentira qualquer coração que ame a verdade. Existe hoje uma igreja
pujante, oferecendo pela NET um ideal de pureza e verdade. Os sacerdotes
ensinam, debatem ideias e conceitos. Marcam verdades
Bíblicas com precisão e bagunçam a vida de quem quer se promover pregando
heresias ridículas e vagabundas. É possível afirmar que a internet deu
visibilidade e voz a uma classe de reis e sacerdotes que já existia em todas as igrejas. A internet tirou a paz de
espírito de toda àquela liderança que há anos, vem chupando a igreja de canudinho.
Ela revelou as trevas que havia dentro da igreja, em muitos lideres que gastam
milhões de forma inútil, enquanto que, em suas comunidades pregam sobre
alimentar os pobres.
Os profetas marcam
os limites permitidos. Todos os dias se
levantam lideres dizendo que você pode comer isso, beber aquilo, ir ali e
acolá, sem que isso lhe cause danos. Eles dizem: “Façam o que querem, pois é tudo da lei”. Raul Seixas sentiria
inveja deles, ou ficaria em suas igrejas. Na igreja é fácil um pastor tirar a
voz de um profeta, mas nas redes sociais, isso é impossível. Isso obrigou
alguns pastores a falar em publico o que somente diziam nos altares sob seus
controles. Se surge uma denúncia, logo a fonte é
tachada de “vagabunda, diabólica, infernal, maligna e desocupada”. No
entanto, essas pessoas continuam protegidas pela internet. Em tempos não tão
distantes, elas seriam despedaçadas, dilaceradas.
A
internet e sua estranha luz revelou também o enorme e gigantesco exército
de zumbis evangélicos. Uma igreja morta que segue qualquer voz que diga
saber algo sobre o caminho para onde se deve seguir. Um povo ignorante por querer! Alguns, iludidos por poder, se
sujeitam as mais
baixas vilezas. Descendo aos mais sombrios lugares e obedecendo as
mais negras ordens. A internet veio para aumentar o
abismo que separa o certo do errado. Ela vem confirmando a verdade, de
que nem todos em Israel, são de fato, israelitas. Que para os imundos, só resta
mesmo, o continuar na imundície. As RS não mudam a conduta de ninguém, mas,
obrigam alguns a serem mais cautelosos em seus hábitos pessoais.
Eu
tenho certeza que as redes sociais não provocam nenhuma revolução no meio
evangélico, por que coisas naturais não podem alterar
as espirituais. As RS só deixam evidente a verdade de Apocalipse. Cada
um continua na sua, no entanto, elas (as RS) deixam esse posicionamento bem
claro há ambas as partes. Fato que não agrada aos que
há anos, enriquecem pela falta de certeza. As RS deixam de forma
evidente, o desejo que alguns abraçaram de viver no erro. Por que a informação rápida e dinâmica dá testemunho de sua
conivência com o erro e o espírito diabólico de fatalidade. As RS tem
deixado claro o silêncio dos “bons” e a agonia dos perversos. As RS nunca
provocarão na igreja, uma revolução como feita no mundo árabe, mas, seguirão, alargando o abismo e deixando as
pessoas cada vez mais cônscias de sua posição.
Ney Gomes - 07/12/2011.
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