Igreja - Leão DA Tribo de Judá.
Lion of Judah! |
Leão DA Tribo de Judá.
“Todavia, um dos anciãos me disse:
Não chores; eis que o Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos.” (Ap
5. 5).
O leão é forte, veloz,
corajoso e não se intimida na luta. Seu potente rugido assusta os animais que
estão por perto. Ele é zeloso e está sempre vigilante. Seu rugido diz aos
outros animais que aquele território tem dono, tem liderança. Mas, ele é muito mais poderoso como símbolo
do que como espécie (O tigre é maior que o leão). Seu índice de sucesso em
caça é de apenas 30%. Leões são animais gregários e
isso lhe confere grande sucesso na alimentação. Comumente o leão é um ícone de bravura, coragem, nobreza, ferocidade.
O leão é uma poderosa imagem, usada tanto para o bem
como para o mal. No Novo Testamento ele é usado
nos dois casos. Primeiro, o Apóstolo Pedro descreve o diabo como um leão
oportunista (I Pe 5. 8). Buscando almas inquietas, tolas e desavisadas.
Um predador fatal com o qual poucos gostariam de encontrar num caminho
qualquer. Depois, o Apóstolo João descreve Jesus como um leão. E a pergunta é: O que difere os
dois? Se ambos são descritos na mesma figura?
Simples. Jesus é o Leão “DA Tribo de Judá”. O poder que está a serviço de uma
coletividade, de um grupo, de uma tribo. Seu poder está à disposição dos que
possuem a promessa. Seu poder pertence “aos que andam junto”, que pensam com um
só coração. Por isso, o anjo disse a João: Não chores! Você é dele e Ele é de
“vocês”. Jesus
não é um poder vagando solitário; uma força itinerante. Ele tem origens, ligações, vínculos, afetos,
responsabilidades. Ele se deixou pertencer a alguém. O que Ele é beneficia initerruptamente outras pessoas.
Nessa linguagem pictórica é certo afirmar que temos entre nós muitos leões.
Mas, é possível afirmar que eles pertencem a alguém? É gente muito poderosa e
capaz, que não está a serviço de nada e de ninguém. Poderosos avulsos num universo de atacados. Somos como os leões; uma sociedade gregária.
Encontramos na igreja nosso conforto e também nossa
obrigação. Mas, o que vemos? Leões solitários, itinerantes,
singulares, impares, eremitas (II Tm 3. 2). Temos os que saíram de nós, mas não
eram nossos (I Jo 2. 19). Os que estão conosco, mas não são de ninguém. Pertencer a Deus
significa pertencer à igreja, ao grupo, ao todo. Pessoas que desejam
todo mundo, mas não desejam ser de ninguém. Medonho engano é buscar essa
verdade pra si. Pois ela simplesmente não existe em Deus. Poderosos leões sem um adequado sobrenome coletivo
para se apresentarem!
O que
difere o leão divino do leão diabólico? Ora, o pertencer; o ser de
alguém; o estar disponível; ser ministerial. Você tem muitos talentos? E eles
estão à disposição de quem? Você canta, prega, ministra, faz chover chocolate.
Mas, quantas pessoas você carrega no que é? Poderes sem
compromisso têm todos os dias ido parar nas mãos do diabo: “Eu te darei todo o
poder sobre eles e toda a glória destes reinos, porque me foram entregues e
tenho autoridade para doá-los a quem bem entender” (Lc 4. 6). Leões que não são de ninguém, uma hora
passam para as mãos de satanás! Essa é uma verdade que não muda. O que é de
Deus é da igreja e o que não é da igreja, vai para o diabo; termina no inferno.
“Eu não sou dos
três. Sou de Cristo, sou da incontável assembleia dos santos que aqui militam”.
Eu sou da igreja e a igreja é minha e essa é certamente a minha melhor
identidade em Deus. Os sete filhos de
Ceva souberam na pele o que é ser um poder que não pertence a ninguém (At
19. 15, 16). Os que se dizem pertencer a Cristo deveriam sustentar o mesmo
orgulho em dizer isso sobre a igreja. Tudo o que temos, o que somos, está a
disposição do Seu reino; de todos os súditos e em todo lugar.
Quem em 2014 você viva mais igreja e menos você. Seja Dele, como
Ele se fez seu. E lembre-se que o que não tem dono, pode ser de qualquer um,
principalmente do diabo!
Ney
Gomes. 01/01/14
"Se trabalhamos e
lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo." 1 Timóteo
4.10
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