Estudo - Não Deixe Babilônia Fugir! (A mulher de Ló)
NÃO DEIXE BABILÔNIA
FUGIR!
“Nisso a mulher de Ló olhou para trás
e virou uma estátua de sal!” (Gn 19. 26 – BV).
Ao serem retirados da cidade, foram
advertidos pelo anjo: “Não olhem para trás!” Eles
sabiam que a cidade tentaria fugir por meio do coração de alguém.
É impressionante como cidades podem ser facilmente transportadas. Basta
apenas um coração para levar para outro lugar tudo o que uma cidade representa.
São como mudas de plantas; pequenas sementes. Sabemos que isso é verdade pela
história dos povos e das colonizações. No entanto, o que Sodoma e Gomorra
representavam não poderia nascer em outro lugar. Naqueles dias Sodoma e
Gomorra começaram a contaminar a planície, de modo que, as pequenas cidades ao
redor, bem como vilas, aldeias e tendas no deserto, já estavam a sua semelhança
(vs. 24, 25).
Então Deus decidiu destruir tudo e não poupar
nada. Mas, se compadeceu de Ló, cujo coração reto, não possibilitava “caronas a estranhos” (Gn 19. 14/II Pe 2. 8). O
SENHOR estava bem certo que Ló não daria fuga ao que Sodoma e Gomorra
representavam! Todavia, Deus tinha um plano bem elaborado de contingência, “caso”
algo não desse certo. Seu plano se chamava “Sal”. Quando a mulher de Ló olhou
pra trás, evidenciou que a
cidade tentava fugir por seu coração. Se isso acontecesse; se ela saísse dali com vida,
Babilônia seria um balneário paradisíaco!
(Ap 17. 5; 18. 2)
“Com semelhante violência será jogada por
terra a Grande Cidade de Babilônia, para nunca mais ser encontrada!” (Ap 18.
21)
É assim, por pessoas semelhantes a “mulher de
Ló”, que o diabo tem semeado seu princípio de perdição, de cidade em cidade (II
Pe 2. 20). Usando os seus apóstolos do mau; semeadores de joio; contrabandistas
da iniquidade; mulas da perdição (Ap 18. 3). Algumas pessoas se “enraízam” em
certas cidades, sem ao menor desconfiar que esse seja um princípio “bilateral”.
Não podemos encher nossa vida com o lugar onde
habitamos, pois fomos chamados a agora sermos forasteiros e peregrinos!
(Lc 17. 26- 33). A mulher de Ló nos ensina em sua desgraça que é possível sim,
ter uma cidade no coração! Por essa “viabilidade” é que Jesus veio: “Para plantar o
Reino de Deus em nós; caso haja espaço”. (Lc 6. 20; 12. 32; 13. 18,
19)
“Pois o Reino de Deus já está entre
vós!” (Lc 17. 21)
Como não é possível
transportar cidades? Se tudo o que o céu representa, estava ali, diante dos
discípulos; vivo; pulsante e pujante. Jesus é o Reino de Deus e o Reino de Deus
é Jesus! Se a mulher de Ló sai da cidade ela seria Sodoma e Gomorra. Não é
difícil de entender! Jesus ia de aldeia em aldeia, derramando em cada lugar, de
seu coração, o Reino de Deus aos homens e Ele nos confiou à mesma missão (Fl 3.
20/Ef 2. 19/Hb 11. 13/I Pe 2. 11)
Não foi a mulher de
Ló que virou sal. Foi a cidade dentro dela. O desdobramento da história foi um ‘efeito colateral’.
#vigiemos
o que
carregamos! (Ap 18. 24)
“Lembrai-vos da esposa de Ló!” (Lc 17.
32 – KJA)
Ney Gomes Peregrino Nessa Terra.
02/08/2014 - Italva
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