Estudo - Discípulos (Lucas 24).
SER
DISCÍPULO É TUDO DE BOM.
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INTRODUÇÃO.
Domingo, é quase fim de tarde. Bem
mais cedo, Jesus é levantado dentre os mortos pelo Espírito Santo; Ele agora
tem todo poder nos céus e na terra! É o primeiro dia da ressurreição e Ele
confessa: “Tenho carta branca para agir e
fazer tudo o que desejo”. Jesus é o “cara da hora”, o que “senta na janela”,
“o que vai derrotar o PT”. Ele ressurge
e coloca rapidamente em prática a Sua agenda: Fazer discípulos. Faz algumas
horas que Ele está de posse de Sua nova [antiga] vida, e tudo o que passa por
seu coração é fazer; construir uma nova
realidade.
Jesus
vem construir uma nova realidade, por que nem sempre o que damos a Deus é
aquilo que Ele deseja. Essa realidade só é produzida por um discípulo.
O discípulo é aquilo que Deus quer. Alias,
ele pode até ser outras coisas, tais como músicos, pastores, profetas,
professores, obreiros. O discípulo
abriga em seu coração o propósito de Deus, seus planos. Ser discípulo compreende identidade,
propósito e destino. Somente a vida de um discípulo
suporta fazer acontecer os planos de Deus. Sejam eles intensos ou extensos!
Deus só constrói uma nova realidade sobre discípulos.
Você
certamente já ouviu falar de obreiros infelizes, pastores infelizes, músicos
infelizes. Mas nunca ouvirá falar de “discípulos infelizes”. Por que uma pessoa que se sujeita sistematicamente
a Palavra jamais viverá na infelicidade (Sl 19. 7). Você acha que o Pai está
comprometido com músicos, pastores, obreiros? Não. Ele está comprometido com discípulos! O discípulo é aquele que se habilitou em Deus para viver uma história
de sucesso. Toda a cristandade bem sucedida abriga um discípulo dentro de si.
SOFRENDO PROCESSOS.
Sem a Palavra
falhamos na construção de um pensamento, de uma certeza, de uma crença e de
um ideal (Os 4. 6). E isso é bem óbvio nessa passagem em particular (v. 14).
Sem a presença das Escrituras no coração, não há um discernimento
perfeito dos acontecimentos e do papel de Deus Pai em todas as coisas (v. 5).
Na ausência das Escrituras a crença se
torna história, fatos de um passado marcante. Mas o coração não encontra “consolo” no passado, e a fé em seu
exercício não suporta acontecer em verbos
pretéritos. Um coração no passado nos faz perder o tempo de todas as coisas que Deus está fazendo
hoje (Jo 16. 7- 11). Deixando nosso entendimento tardio para compreender a
plenitude do presente (v. 25). Lucas 24
nos fala do seguro processo de se fazer discípulos. E todo ele está
fundamentado na exposição das Escrituras. As escrituras regulam as nossas
emoções, impedindo de viver em extremos, ora assustados, ora eufóricos em
demasia (vs. 37 e 41).
Aqui vemos a admissão da verdade mais importante da vida
Cristã. Somente as Escrituras nos dão condições de edificar crenças que permanecerão (v. 44). Então, tendo isso em
mente, Jesus começa um processo de
construção, que fará deles e neles, verdadeiros discípulos. O discipulado é o processo onde o coração fica exposto
as Escrituras como um todo. Continuamente, sistematicamente ou não (v. 43).
Uma construção que
abriga uma crença viva e alegre! Assim pode ser definido o coração de um
discípulo. Um lugar onde a Palavra promove com liberdade os seus processos, de
Gênesis a Apocalipse. Sem isso, ficamos reduzidos à condição desses dois homens
do caminho de Emaús. Sem confiança
de fazer afirmações de fé, sem condições de ver o presente à luz das
Escrituras, sem condições de firmar em promessas divinas e sensíveis aos dias maus, tão bem pintados em quadros proféticos. Um
coração assim, não crê nem no testemunho de seu tempo! (v. 24)
Devemos ser discípulos travestidos
do que é necessário ao nosso tempo. Mas, sempre discípulos. No primeiro dia de ressurreição, tudo o
que importava a Jesus era fazer discípulos.
Corações que suportam todas as verdades do Reino e que ainda são capazes de
exercer qualquer ministério. Um discípulo
poder ser um músico, um pastor, um pop-star. Mas tudo o que importará a Deus no
fim, é o discípulo. E se não há discípulo, nada importará pra Deus.
A ÚLTIMA E MAIS RELEVANTE
MENSAGEM.
Onde são concertadas
as mazelas dessa vida? Onde são reparadas as injustiças desse mundo? Onde é
construído um novo ideal que a todos abençoa? Ora, as decepções que a vida
impõe somente
podem ser concertadas no coração de
um discípulo. É isso que Jesus nos
ensina, no momento que os acompanha pelo
caminho para Emaús. Não é o Evangelho [forma passiva] que concerta o mundo.
São os discípulos [forma ativa]
cheios do Evangelho que fazem isso. Neles, Jesus encontra “as ferramentas e o
espaço” para trabalhar a melhora do sistema e dos homens!
Como
disse antes, você certamente já ouviu falar de obreiros
infelizes, pastores infelizes, músicos infelizes. Mas nunca ouvirá falar de “discípulos infelizes”. Por que discípulos recebem o primeiro grande resultado da ressurreição: “Paz seja convosco”. A Paz é o grande legado do calvário; da ressurreição. O
instrumento mais efetivo na
construção de um novo caráter; uma nova vida; um novo tudo! (Rm 5. 1). A ressurreição é a paz, e a paz é para os discípulos. Não assusta, por essa verdade, ver
Jesus fazendo aparições somente para eles (I Co 15. 1- 9).
A
única coisa que explica satisfatoriamente
o amor de Deus é um coração entregue! E isso, você só encontra em um discípulo [testemunho]. Ele nos amou primeiro; com amor eterno. E só
explicamos Esse amor aos outros, vivendo uma vida de entrega diária. Só um coração de discípulo dá perfeito testemunho do amor de Cristo! Por isso, essa
é a ordem do dia; a ordem imperativa! (Mt 28. 19/At 9. 10- 15)
Ney Gomes – Primavera
de 2014.
http://cei.org.br/ser-discipulo-e-tudo-de-bom/
http://cei.org.br/ser-discipulo-e-tudo-de-bom/
"Se trabalhamos e lutamos é porque temos
colocado a nossa esperança no Deus vivo." 1 Timóteo 4.10
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