Atualidade - Sobre Charlie Hebdo, Apocalipse e Excessos!
Opinião. Sobre Charlie
Hebdo, Apocalipse e Excessos!
Faz tempo que um evento histórico não
#marca uma passagem Bíblica com tanta exatidão. Desvendando
acontecimentos futuros, João em sua carta última, nos revela que no fim dos
dias haverá uma fuga; uma perda de valores artísticos de muitas naturezas nos
grandes centros urbanos. Em Paris e por toda a Europa, o Islamismo [instigado e excitado], em sua forma extrema
obriga artistas e intelectuais a se esconderem, ou migrarem para regiões não
tão em evidência. Mas, é preciso reconhecer que o direito a liberdade de expressão
está indo longe demais. A imprensa do velho continente
luta para ter o direito de banalizar e blasfemar toda e
qualquer cultura sagrada. Acredito não
ser a isso que VOLTAIRE
se referiu quando dizia sobre o direito
fundamental de se expressar!
Um de seus representantes
disse que a luta deles significa também o “direito à blasfêmia” [Malka].
Outro disse que é preciso banalizar
o Islamismo assim como já está o Catolicismo
na Europa. Ora,
reconhecemos pelo “dom do bom senso” não ser isso “liberdade”. João
em sua última mensagem escrita diz: “Então, observei que emergiu do mar uma Besta que tinha dez
chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez coroas e, em cada cabeça um
nome de blasfêmia! (Ap 13. 1 - KJA). Em Apocalipse o “MAR” é símbolo dos
povos e o que vimos nesse dias? O “POVO” se levantando para adornar uma
das cabeças da BESTA. Somente um
lugar como a França, um dos berços mais importantes do pensamento
ocidental, poderia dar a uma coroa o
brilho e o significado que se espera que ela tenha! (Ap 17. 3)
O nascimento de Jesus. |
Ainda de acordo com
as profecias de Apocalipse, esse direito a blasfemar, vai tirar das cidades; das metrópoles
muitos artistas e intelectuais. Em seu lugar uma cultura de medo e escuridão. Se
o jornalismo é arte da verdade e a verdade é a matéria-prima dos profetas [silogismo]; podemos esperar mais sangue nos
próximos anos! Se a imprensa pensa que para ela não pode haver limites, então
esse sangue vai correr em rios e mais rios. Uma cidade como Paris perde seu
significado diante daqueles que acham ter o direito de falar e escrever o que
bem entendem. Esses [tipos de]
jornalistas defendem princípios de igualdade, mas sequer respeitam as minorias! Sobre essa perda
[desaparecimento]
e descaracterização [fruto desse ideal jornalístico de liberdade]
João diz: “Então,
um forte anjo levantou uma pedra, do tamanho de uma grande pedra de moinho, e
lançou-a ao mar, exclamando: Com semelhante violência será jogada por terra a
Grande Cidade de Babilônia, para nunca mais ser encontrada!” (Ap 18. 21 – KJA)
Isso que eles chamam de liberdade
está destruindo cidades como outrora a conhecemos, juntamente com seus valores.
Não são as religiões que destroem o mundo, são os excessos! Válidos em todos os
lugares. Não é o Islã que vai fazer desaparecer Paris, São Paulo, Nova Iorque,
Tóquio e Londres. Será o excesso de
qualquer coisa! Seja liberdade ou religiosidade! A violência sempre segue os excessos,
quer esteja ele no ocidente ou oriente,
na democracia ou na ditadura, no capitalismo ou no socialismo. Não importa! É o
excesso que mata, destrói e apaga a história dos povos! Lamento profundamente pelas mortes injustas ocorridas na França e
espero que o acontecido nos ensine a todos, que não se deve coroar quem não sabe e não está preparado para reinar.
Refiro-me ao “excesso”. (Ap 13. 3)
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Ney Gomes – 13/01/2015
"Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus
vivo." 1 Timóteo 4.10
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