Estudo - Enfrentando com Êxito o Diabo, a Carne e o Mundo!
SOLUCIONANDO
OS DILEMAS DA VIDA CRISTÃ.
[Enfrentando com êxito o diabo,
a carne e o mundo – Mt 13/Mc 4/Lc 8]
É
evidente que a primeira mensagem da parábola do
semeador é sobre as condições do coração de quem recebe. Todavia, o
ensinamento se desdobra em outras lições não tão menos maravilhosas. Num
segundo momento a parábola nos fala também sobre a inteligência e persistência de quem
semeia. Encontramos aqui também os ingredientes e providências necessárias para ter uma vida Cristã de qualidade (Pv
4. 23).
À
“PROCESSOS” – Caminhos falam
sobre desenvolvimentos, envolvimentos. Todos nós estávamos fazendo algo quando
o Evangelho nos alcançou (Mt 24. 40, 41). E algumas coisas precisam ser
interrompidas no momento desse encontro (Ef 4. 25 e 28). A vida cristã não
aceita certos “paralelismos”. Não podemos agir como se essas transformações não
nos gerassem demanda de tempo e recursos (Pv 14. 4/Ec 10. 10). Para sermos
“alvos” de coisas novas da parte de Deus, muitas vezes é preciso parar o que
fazemos e abandonar aquilo com o que estamos envolvidos. Não basta apenas a
semente ser boa (e ela é), é preciso que a terra receba um tratamento para lhe
ser favorável. “Um
semeador saiu a semear a sua semente e, quando semeava, caiu alguma junto do
caminho, e foi pisada, e as aves do céu a comeram”. (Lc 8. 5)
À
“ACOLHIMENTO” – Todos nós éramos
alguma coisa que não precisa mais ser lembrado. Também, uma parte dessas coisas
por natureza nos define (I Tm 1. 12, 13). Chegamos até o presente carregados
por nossas experiências. A igreja é a comunidade que vai dar segurança para a
construção de uma nova história e ao mesmo tempo impedir que o velho seja destaque no meio do novo (Sl
1. 3/Jr 17. 8). A igreja deve ser algo que proteja o que Deus está construindo
em nós no agora! (Gl 2. 20/Cl 3. 3) Raiz é aquilo que na sua maioria fica
escondida. Ela diz respeito “as mudanças” e aos movimentos que em nós ninguém
consegue ver ou acompanhar. PRECISAMOS encontrar um lugar de amor, que nos
fornece paz, para que as mudanças que devem acontecer em nós, sejam saudáveis e
livres da influência do que deixamos de ser (Pv 10. 12/I Pe 4. 8/II Tm 2. 11).
“Terra” aqui nessa passagem fala sobre o processo de discipulado (umidade), dos efeitos do “sepultamento”, da morte e esquecimento da
velha vida; adubo para o que virá de novo (I Co 15. 36/Fl 3. 8). “E outra parte
caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não
tinha terra funda”. (Mt 13. 5) Um coração ensinável faz um passado
ser sem importância! (Fl 3. 13)
À
“CUIDADOS” – Espinhos (Gn 3.
18/Jo 19. 5) são símbolos de “pecado”. Aqui, espinhos falam sobre o que fazer
com as emoções, desejos, lembranças e ambições da velha vida (Tg 1. 8). É
preciso jogar
fora o que não serve para ser colocado perto do novo de Deus (II Co 5.
17/Ef 4. 22- 24/Cl 3. 10). Ora, se não vivemos mais no pecado, lhe resta apenas
fugir e habitar em alguma memória ou lembrança ainda não abandonada e não
tratada pelo Evangelho (Rm 6. 6; 7. 5/Gl 5. 24). Não cuidar do que se pensa e
se sente é como cultivar urtigas em vaso com orquídeas.
Alguns são mais perturbados pelos seus maus hábitos do que pelo diabo. Não é
por acaso que Paulo excluí “o passado”, da lista de coisas que não podem nos separar do amor de Deus em Cristo Jesus (Rm 8.
38). Temos aqui uma forte advertência sobre o perigo de não dar bom fim aos
espaços dentro de nós (Fl 3. 7). O
conselho segue aquele dito popular: “Uma lembrança pode estragar um barril
inteiros de boas oportunidades no presente”. Esperança e lembrança possuem uma
certa semelhança de sonoridade, mas apontam para tempos opostos. Esperança são
lembranças que guardamos do que ainda não aconteceu, alimentadas pela fé, que
nos fazem ver aquilo que ainda não existe. Que enchem nosso coração de alegria
pelo porvir (I Pe 1. 3). “E outra caiu entre espinhos e, crescendo os espinhos, a
sufocaram e não deu fruto”.
(Mc 4. 7)
Ney Gomes –
2014/2015 - twitter@neygms
"Se trabalhamos
e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo." 1
Timóteo 4.10
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