Devocional - Salmo 46. As 3 faces da Fé – Parte Última.
Salmo 46. As 3 faces da Fé – Parte III.
“Vinde, contemplai
as obras do SENHOR; que desolações tem feito na terra!” (Sl 46. 8 – ACF).
A fé verdadeira é ‘convidativa’, instigante.
Ela é o que há de melhor para se fugir da ansiedade e do desespero. Pessoas
nobres preferem se apegar a crença e
aí reside a sua grandeza. Como o
general Naamã,
decidido em aceitar a palavra de fé de uma menina. Como Noemi, que mesmo diante de infundado boato decide
acreditar. Como Davi
se manteve em constante movimento por 20 anos. Fugindo de Saul e esperançoso
que fosse encontrar seu propósito
além das areias e dunas da existência
casual (Sl 118. 7).
“O SENHOR está comigo entre aqueles que me ajudam;
por isso verei cumprido o meu desejo sobre os que me odeiam”. (Sl
118. 7 – ACF)
Davi nos convida a enxergar o poder real que
existe além das nossas atitudes, sua dimensão, seu alcance (v. 9). Se os nossos
olhos conseguem perceber o agir invisível de Deus, a paz se torna numa coisa
real em nossas atitudes (v. 10). Davi nos convida a saborear
do seu lugar de descanso e confiança! (v. 11)
A fé perfeita traz paz e descanso. Diferente da ‘ansiedade e das solicitudes
desordenadas’, que cumprem papel de espantalho,
afugentando de nossos corações a crença
que poderia produzir confiança. A ansiedade transforma nossos corações num
ninho tecido de espinhos, abandonado, que não produz descanso e nem pode receber
cuidados (Sl 36. 8).
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“...Portanto vos digo: Não estejais apreensivos pela vossa vida”.
(Lc 12. 22 – ACF)
Em
síntese, o Salmo
46 conta a história dos 6 dias da criação; conta a história dos
povos e aponta para o fim de ambos os processos. Em Deus encontramos
o descanso perfeito (Shabat) e o governo perfeito (Cristo).
A fé, não nos importando as lutas, sempre vai aperfeiçoar a si mesma no seu
exercício, ainda que penoso.
Não importa se as tramas nos quais estamos envolvidos é visível ou invisível. A
fé nos aperfeiçoará em toda e qualquer circunstância. O que podemos perceber
com ‘perfeição’ no caminho e confissão
final de Jó (Jó 42. 5).
“Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te veem os meus olhos”.
(Jó 42. 5 – ACF)
Grandes tempestades são precedidas por imenso
barulho (Ap 8. 5). Mas o agricultor
descansa com o som das tempestades, por que é o que o seu coração e os seus
campos precisam (Mc 4. 37, 38). O Salmista, assim como o agricultor descansa em
seu trabalho, isso é, em sua crença. Nessa
crença (v. 1, ‘fortaleza’, do Heb. Mahseh, que quer dizer “abrigo que protege do perigo”) é que ele oferece o convite (v. 8/Sl
18. 2). A fé somente traz paz e a oferece quando possuída pelo coração (Rm 10.
9). Ela promove
a paz que nos faz admirar as tempestades e lutas dessa vida, é ela que faz o
convite ser atraente e convincente (Jo 16. 33).
Essa fé é vista ‘perfeitamente’ em Atos dos Apóstolos e deve ser encontrada em nós se queremos trazer
as pessoas ao conhecimento de Deus que há em Cristo Jesus! (At 16. 25, 26)
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