Atualidade - Pilatos, Barrabás e o nosso STF.
Palácio do Supremo, Brasil. |
PILATOS, BARRABÁS E O NOSSO STF.
E
tinham então um preso bem conhecido, chamado Barrabás. (Mt 27. 16 – ACF)
Parece que não vem de hoje a falta de
jeito que a justiça tem em lidar com bandidos notórios, proeminentes como o ‘filho
de Rabás’. O ‘playboizinho’ agressivo e
nacionalista, do sul da Judeia, que sonhava trazer ainda que por meio do sangue
(dos outros) a redenção
para Israel.
Não
é de agora, que a justiça parece não ter ação contra os bandidos que são bem
nascidos, famosos, ricos ou intelectuais. Barrabás é aquele tipo de malfeitor
que no Brasil conhecemos bem. Branco, de boa família, com excelentes conexões
em todas as esferas do poder, afilhado de banqueiros, colega de
narcotraficantes, sobrinho de deputados, neto de senadores, genro de
ex-governadores, Ex-aluno de ministros do STF!
“E
havia um chamado Barrabás, que, preso com outros amotinadores,
tinha
num motim cometido uma morte”. (Mc 15. 7)
Sua ‘notoriedade’ não permite
que a equação simples da justiça produza resultado. A conta não fecha, os
números não batem! Nosso #STF dá
seguimento a boa e velha tradição da justiça latina de apenas julgar, pretos,
pobres e microempresários (carpinteiros com inscrição no MEI).
Tristemente,
nossa justiça, nossos juristas e legisladores, ensinam por meio de suas ações
de poder que não se deve roubar nesse país sem máscaras, sem mandato
parlamentar, sem um bom nome tradicional ou sem notoriedade. Preenchidos esses
requisitos, a justiça sempre atenderá ao clamor dos ‘amigos’: “Solta Barrabás,
ele rouba mas faz! Solta Barrabás, ele rouba, mas é amigo do meu pai!”.
Que Deus
nos faça justiça, por que nossos juízes supremos já desistiram!
“Então
todos tornaram a clamar, dizendo: Este não, mas Barrabás”. (Jo 18. 40)
"Se trabalhamos e
lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo". 1 Timóteo 4.10
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