I João - Cristandade Simples [03].
PROCESSO QUÍMICO DA
COMUNHÃO CRISTÃ.
“Se afirmarmos que temos comunhão com Ele, mas caminhamos nas
trevas, somos mentirosos e não praticamos a verdade. Se, no entanto, andarmos na luz, como Ele
está na luz, temos plena comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu
Filho, nos purifica de todo pecado”. (I Jo 1. 6, 7 – KJA).
Somos uma comunidade de oferta [Cl 3. 16/ I Pe 4. 10, 11/I
Co 12. 7- 11; 14. 26]. Já disse isso em outros textos e vou repetir novamente
aqui. Por causa dessa verdade é que as pessoas precisam de discipulado. Para
retirar delas o potencial de prejuízo que a carne impõe a qualquer projeto
espiritual. Não admitir nossas falhas significa tentar construir algo de nossas
próprias reservas de virtude.
E isso, no ser humano mais santo, não passa de pouquíssima coisa. E não somente
isso. Tornamo-nos obreiros da desconstrução do Reino,
isso é, anticristos em potencial. Temos quase nada a oferecer de nós mesmos sem
um discipulado adequado. Quando confessamos nossos pecados, guardamos a igreja de
nos confiar coisas que certamente não conseguiremos naquele instante proteger. Quando confesso meus pecados,
habilito a igreja a tratar de minhas dificuldades e mazelas. Não existe mágica
em mudança de caráter. Fica-nos subentendido que existe um processo de
discipulado e confissão nessas palavras de Paulo aos Efésios: "Deixando a mentira, fale cada um à
verdade com o seu próximo (...). Aquele que furtava, não furte mais".
Precisamos
ensinar as pessoas que confessar gera transformação de caráter e não vergonha. No entanto, sem lideres confiáveis é melhor esperar, e ser transformado mais para frente (Mt 23. 15). Comunhão
significa ser parte de uma construção e implica em ter responsabilidades. E só quando não há trevas dentro de nós, é que isso nos fica
evidente.
Ney – Verão. 09 de Fevereiro de 2011.
"Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado
a nossa esperança no Deus vivo".
1 Timóteo 4.10
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