Natal. A Mais Hebraica das Festas Cristãs!
NATAL. A MAIS
HEBRAICA DAS FESTAS CRISTÃS.
Mosaico, em igreja do Egito.
“E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi
para o Egito.
E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho”.
(Mt 2. 14, 15 – ACF).
Em
seu Dicionário
Bíblico, o Rev. A. R. Buckland, que no Brasil é vendido pela Editora Vida, nos diz que “Hebreu” (pág. 184, verbete 4) vem de Héber que
significa: ‘homens que vem do outro
lado’. Outros léxicos e dicionaristas de igual importância
concordam ao afirmar que “Hebreu” se
refere ao que faz, ao que completa a travessia
(Gn 12. 1).
Logo,
sobre essa etimologia é certo
afirmar que o Natal é a festa cristã
mais hebraica de todas. Ela começa com a vinda de Gabriel, trazendo o anúncio do Salvador. Depois, outro
anjo vem aos pastores no campo,
anunciar o nascimento da Criança. Os pastores então, vem a Belém testificar da boa vontade do Altíssimo para com a humanidade. Dentro daquele momento vem do Oriente os Reis Magos, trazendo
seus caros e simbólicos presentes ao verdadeiro Rei.
Oito
dias depois, José e Maria levam a
criança ao templo, em Jerusalém, segundo o costume. Quando estavam perto de
chegar ao complexo, o Espírito Santo move Simeão. Ele está em casa, mas sente
que precisa estar no templo, e vai.
Algum tempo depois, ao perceber que não receberia informações dos Reis Magos, Herodes, o rei dos hebreus que não é hebreu, e que por isso, não vai a
lugar algum durante a história, dá ordens para seus soldados irem a Belém e matar todas as crianças
com menos de 2 anos.
Todavia,
antes disso, as origens de José precisavam ser testadas. Por que Jesus, se
chamaria por seu nome, humanamente. Divinamente avisado do ódio de Herodes,
José pega Maria e a criança e vive o seu
verdadeiro momento hebreu, viajando para o Egito. Na travessia que daria a Jesus a sua mais importante identidade: a hebraica (Jo 4. 22). Nessas alturas,
sem mais nada para ser confirmado nessa identidade, Herodes faz a sua passagem (joguinho
de palavras), e José, mais uma vez, avisado por divina revelação, volta com a família do Egito. Revelando
ser assim, por uma segunda vez, um verdadeiro HEBREU, como Abraão foi (Mt 2. 15).
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Por isso, diante de todas
essas evidências, nos cabe afirmar, que o NATAL, das festas cristãs,
é a mais hebraica de todas! E nessa
verdade reside a nossa salvação, em que Cristo deu a vida por nós, para fazer
de cada homem e mulher, um verdadeiro
hebreu (Jo 1. 12). Disso Paulo, hebreus de hebreus dá testemunho, quando
reconhece na salvação a etimologia da palavra HEBREU: “O
qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho
do seu amor” (Cl 1. 13/Jo 3.
16). Salvo está, o que caminha, o que faz o percurso todo (Cl 2. 6). Todos os verdadeiros hebreus
sempre chegam ao outro lado. E esse é também o sentido verdadeiro do
NATAL (Hb 10. 19. 20).
Elaine, Hellen, Lincon e eu, desejamos a todos,
uma travessia perfeita!
Que haja paz em Israel;
Jerusalém! Que haja paz no Brasil!
Ney Gomes - 09/12/2017. Twitter@neygms
"Se trabalhamos e
lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo." 1 Timóteo
4.10
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