Estudo - Razões de Sua vinda (Jo 10. 10).
AS
RAZÕES DE SUA VINDA! POR JESUS (Jo 10. 1- 10).
Há muitas descrições de
razões e sentimentos no Evangelho de João. Pelo menos 3 vozes surgem na
narrativa: Do autor, de João Batista e de Jesus. E é quando Jesus assume uma
dessas vozes, que Ele nos dá a razão
de sua vinda!
E Ele diz ter vindo,
por que nossa realidade foi “invadida”. Já conhecemos essa história desde o
Éden, e suas implicações. Se a natureza angelical nos é sobrenatural, tente
imaginar como os anjos viam Adão e Eva. Uma unidade bio-espiritual-eterna.
Sabemos que desvendar o enigma que dá vida eterna ainda é um desafio para a
ciência. Adão e Eva eram donos da perfeita realidade pintada após a “vinda de
Cristo”. Onde os corpos não mais estarão presos a lei do tempo e espaço. Adão,
no dever de nomear todos os animais [penso
eu], se transportava com sua natureza glorificada para qualquer lugar no
globo terrestre. Coisa essa, que poderemos fazer também durante os mil anos do governo de Cristo
(milenial). Por isso, que o corpo é necessário para a ressurreição.
Desde que o diabo
entrou nessa nossa realidade, uma das
duas que podemos desfrutar com nossa existência (Sl 133, 3b). Ele tem
levado ela a um estado de degradação, por meio de vários artifícios. E ele vem
fazendo isso muito bem desde o princípio (Jo 8. 44). Basta ver o tempo de vida
de Adão e comparar com o tempo de vida dos homens atuais (Gn 5. 5). Por meio
dessa legalidade, satanás entrou nesse plano de existência nosso e trouxe uma
série de comparsas (principados, potestades, anjos) que assumiram diante das
nações e povos, status de deus. Sem contar com os homens que ele encontrou por
aqui, para ajudá-lo nesse propósito.
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No princípio, com Adão
e Eva, essas duas existências eram
conectadas (e será novamente no final). Mas o diabo assumiu o controle, por
meio do pecado de Adão. Por conta disso, Deus precisou separar as duas coisas,
para o bem da eternidade dos homens. Então, existe uma eternidade desconhecida (não
em seus resultados, mas em seus detalhes) e uma eternidade vindoura (já
declarada em seu total conteúdo). Isso já era perfeitamente compreendido
por Moisés (Sl 90. 2). E para que todos os homens pudessem herdar o plano de
Deus para Adão, Alguém deveria vir, nas leis do homem, no papel de oficial de
justiça e dar reintegração de posse a humanidade (I Jo 3. 8). Jesus fez isso!
A vinda de Jesus se
resume em ‘consertar’ uma existência que foi quebrada e nos oferecer uma existência que nunca precisará de
conserto (Sl 23. 6). E Ele faz isso, quando aceitamos que nossa natureza foi
sabotada. E uma coisa que foi adulterada em sua função, para ser consertada,
precisa parar de vez em seu funcionamento. Esse tema é amplamente esgotada com
Nicodemos, no capítulo 3. Tudo o que você faz ‘morrer’ para Ele, Ele faz
‘viver’ para você: “Quem acha a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida
por minha causa a encontrará”. (Mt
10. 38) Nascer de novo, significa
restaurar o estado original de uma coisa que foi corrompida pelo mau uso, isso
é, pelo PECADO (Ez 36. 26, 27).
Sob essa ‘chave de entendimento’,
podemos compreender perfeitamente o que Jesus afirmou sobre si mesmo diante de Marta:
“Eu Sou a Ressurreição e a Vida”. Ressurreição,
à exemplo do pecado original, é a Restauração de todos os aspectos originais da
vida que conhecemos em Adão (Cl 3. 1- 4/I Jo 3. 2, 3/Sl 19. 7, 8). E Vida é a ressurreição que deu certo (II
Rs 13. 20, 21/Gl 5. 22- 25). E quando essa ‘coisa’ divina dá certo, entendeu João (em sua 1ª. Carta), somos
revestidos do plano original. Isso é, uma realidade onde o satanás não tem mais
a legalidade do engano: “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não está
no pecado; aquele que nasceu de Deus o protege, e o Maligno não o atinge” (5.
18). Ressurreição é o processo de restauração que nos conecta a 2ª.
Eternidade, que será revelada plenamente em Cristo. Por que a 1ª. Eternidade foi
finalizada em Adão, quando o mesmo perdeu a sua capacidade de transcender (Gn
3. 24). Sobre o poder de Jesus de transcender (de produzir por si mesmo translado), nada é necessário
falar, após sua ressurreição, Ele fez isso por ininterruptos 40 dias (At 1. 3, 9- 11). E é por isso, que os
que estão em Jesus, podem herdar ainda que não manifesta a 2ª. Eternidade seus
benefícios (I Co 2 7 e 16/Ef 3. 11/Ap 20. 6).
Sobre o fracasso de
Adão em transcender, a Bíblia apenas diz: “E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua
semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete”. (Gn 5.
3). Sua natureza transcendente (Enoque
e Elias tiveram o translado
financiado pela própria ação de Deus) desapareceu e seus descendentes herdaram
essa característica. Então o homem inventou a palavra ‘suplantar’. E Paulo usou
todo o poder de seu significado em Jesus, ao escrever aos Romanos: “Porque os que
dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu
Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que
predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou;
e aos que justificou a estes também glorificou” (8. 29. 30). João,
também faz uso dessa palavra ao se referir a Jesus em seu Evangelho, quando
diz: “Mas, a
todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos
que creem no seu nome” (1. 12).
Quando o satanás
invadiu a
realidade dessa nossa existência, ela era perfeita. Então, era preciso
destruir o entendimento da outra, para quebrar o uso dessa. E ele foi bem
sucedido (Gn 3. 4). Quando o satanás encontrou com Jesus, essa realidade já
estava por demais quebrada, então, era preciso destruir a possibilidade de se
alcançar a outra. Para isso, ele precisaria manter essa realidade sem chances de ser restaurada. E nisso ele falhou (Cl 1.
13). Como Jesus conhecia a outra realidade, ele ofereceu a Jesus tudo aquilo que
dessa, Ele ainda não tinha experimentado. Para o sorte do nosso destino, Jesus
continuou nada querendo (I Jo 5. 4, 5/Hb 12. 2b).
Quando o diabo corrompe as suas razões em lidar com as coisas da terra,
ele compromete o seu lugar no céu: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de
males”. (I Tm 6. 10ª/Tg 5. 4). Relacionamentos errados na horizontal
(com coisas e pessoas), atrapalham O
relacionamento vertical: “Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com
entendimento, dando honra à mulher,
como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações”. (I Pe 3. 7). Também Salomão desconfiou disso ao dizer: “não me dês nem a pobreza nem a riqueza”. (Pv 30. 8). Ainda falando sobre saber lidar com as razões de todas as coisas, Jesus nos ensina: “Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. (Mt 22. 21). Ele disse isso a respeito do modo correto em se relacionar com todas as coisas, e suas naturezas.
como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações”. (I Pe 3. 7). Também Salomão desconfiou disso ao dizer: “não me dês nem a pobreza nem a riqueza”. (Pv 30. 8). Ainda falando sobre saber lidar com as razões de todas as coisas, Jesus nos ensina: “Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. (Mt 22. 21). Ele disse isso a respeito do modo correto em se relacionar com todas as coisas, e suas naturezas.
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O pecado original de Adão, foi a perda de suas corretas razões em
se relacionar com Deus, Seu criador e pai. E assim podemos analisar seu pecado:
Contra a santidade de Deus (seus atributos), contra a pessoa de Deus (o que Ele é) e contra os propósitos
de Deus (o que Ele quer). E assim,
pecou contra si mesmo e seus descendentes, tirando dele e de todos, a identidade,
o propósito
(significado) e o destino
(Rm 3. 23). E quando Jesus veio, Ele restaurou para os homens aquilo que Adão
perdeu para si e para todos: Relacionamento. Por isso, Jesus é descrito como o
primeiro de ‘muitos irmãos’. Por que Ele veio restaurar todos os
relacionamentos que Deus desejou ter, e que Adão frustrou.
Então Jesus veio e restaurou o homem, todo (At 2. 39). E
logo, veremos o efeito dessa restauração também sobre todas as coisas (Ap
21. 1). Todavia, como pessoas são mais importantes do que coisas, a história da
salvação (da
reintegração) não poderia ser diferente! E de igual modo pensam todos
os que tem a mente de Cristo. Só os que tem a mente de Cristo! Pessoas são mais
importantes do que coisas! (Tg 1. 27).
Ney Gomes - 03/11/2017. Twitter@neygms
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