Estudo - O Abandono dos Formatos.
Jeremias 18. 6 |
O ABANDONo DOS FORM@TOS.
Cada idioma produz
oportunidade ímpar de aliterações,
como em: ‘o rato
roeu a roupa do rei de Roma’. Também em: ‘Assim e não assado’. No Salmo 128,
o salmista fala das formas com as quais Deus trabalha. E do perigo que representa
abandonar esses formatos. Após descrever as bênçãos para o homem que teme a
Deus, ele diz: “Está
é a benção do SENHOR para aquele que o teme”. (v. 4 – NVT). É assim,
e não assado!
Deus trabalha com formatos (Jo 15. 13). O dinheiro deve ter
formato de honestidade, os filhos, formato de obediência, o juízo tem formato
de justiça, a esposa formato de submissa, o marido formato de provedor amoroso,
o servo formato de respeito e temor. E o casamento, formato ‘monogâmico’.
Sempre que abandonamos os formatos que Deus estabeleceu o fazemos para o nosso
próprio mal e infelicidade (a forma das coisas é o assunto do capítulo 5 de Efésios).
Para tudo o que Deus
fez, Ele
estabeleceu formatos para produzir segurança
(Gn 2. 8). Deus não faz acepção de pessoas, mas faz de atitudes e
‘formas’. Por isso, Ele estabeleceu instituições, regulamentos, normas. Que
devem ser observadas se queremos o bem de nossas almas. Ele não poupou os
filhos de Arão, por tão precocemente terem violado o formato que Ele
estabeleceu para o sacerdócio levítico. Nadabe e Abiú, diz às Escrituras, violaram o formato ao apresentar ao
SENHOR fogo
estranho. Então, não aquele, mas um outro fogo, o santo, os consumiu
inteiramente, fazendo-os morrer carbonizados. Mas o formato se manteve intacto. Pois suas roupas não se
queimaram. Consagradas a Deus por Moisés, elas, as roupas, representavam o
formato de sacerdócio que Deus desejava ter diante de si: “Eles se aproximaram e os puxaram pelas
roupas, conforme Moisés havia ordenado” (Lv 10. 5 – NVT). As roupas
não se consumiram nas chamas do SENHOR por que Ele havia condenado o conteúdo errado:
“E Moisés despiu
a Arão de suas vestes, e as vestiu em Eleazar, seu filho; e morreu Arão ali
sobre o cume do monte; e desceram Moisés e Eleazar do monte”. (Nm 20. 28).
O diabo entendeu isso, e hoje, mais que destruir os homens, ele tenta
destruir os formatos. Às vezes, o faz com a ajuda inesperada e imatura de
cristãos. Formatos legitimam desejos, ambições e vontades. Paulo diz para
Timóteo que quem deseja o episcopado (ser
governo da igreja) o faz de maneira legítima, desde que, observe o formato
do ministério pastoral que Deus estabeleceu para a igreja em ‘todos os tempos’.
“Esta é
uma palavra fiel: se alguém deseja o
episcopado, excelente obra deseja. Convém,
pois, que o bispo seja
irrepreensível, marido de uma mulher,
vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; Não dado ao vinho,
não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso,
não avarento; Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em
sujeição, com toda a modéstia (Porque, se alguém não sabe governar a sua
própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); Não neófito,
para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém também que tenha bom
testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do
diabo” (I Tm 3. 1- 7 – ACF).
Sempre que abandonamos
esses formatos, derramamos miséria sobre a vida e o
destino da igreja. Por que Deus não trabalha com nada que Ele mesmo
tenha dado forma (I Pe 1. 16). Ao estabelecer formatos, Deus nos dá alvos para
serem alcançados (Tg 1. 27). Ao olhar para o quadro pintado no Salmo 128,
podemos perceber o quanto próximo ou longe estamos dele. Isso é para nós,
segurança e paz! Não é uma apresentação moral, mas sim ética. Quem não se
compromete com os formatos por Deus estabelecidos, não deveria ser levado à
sério! Mas não é isso que acontece (II Tm 3. 1- 10, com destaque para o v. 10). Estamos sendo nesses dias, cooptados
por aquilo que Deus detesta, por inúmeras razões. E no que vamos abandonando
isso, nos confiamos as piores desgraças possíveis (I Tm 4. 1- 5).
Precisamos nesses dias –
fica o meu alerta – não de julgar ninguém. Mas de sermos vigilantes capazes com a observância
dos formatos. Pois é isso, que certamente, como em tempos passados, nos dará
dias de paz com a comunidade e os propósitos de Deus!
Ney Gomes - 07/02/2018. Twitter@neygms
"Se trabalhamos e lutamos é porque
temos colocado a nossa esperança no Deus vivo." 1 Timóteo 4.10
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