Especial - Martírio. A Fé Excelente.



Martírio. A Fé Excelente.

Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro”. (Rm 8. 36 - ACF)

   Ao menos um dom é exclusivo dos fiéis (Jo 12. 24/I Jo 5. 18). Mais que um dom, um privilégio, sempre presente e individual, mas, de tempos em tempos, coletivo. Sem contudo jamais perder sua característica única de ser encontrado em que de fato vive Cristo em verdade. Refiro-me ao incomparável dom do “martírio” (firme disposição de morrer por Cristo e ao que aos Seus olhos importa). Foi Leonard Ravenhill que em sua monumental obra disse que Pentecoste significa dor, peso e prisão: Pentecostes significa dor, mas o que mais experimentamos é prazer; significa peso; mas nós amamos a comodidade. Pentecostes significa prisão, e, no entanto, a maioria dos crentes faria qualquer coisa, menos ir para a prisão por amor a Cristo”. (Cap. 7 - Why Revival Tarries - 1959)

   Em nada deveríamos entrar sem uma disposição verdadeira para morrer. Por que todos os crentes são chamados para ser como seu SENHOR, em sua morte e em sua vida! Qualquer coisa nessa vida, em qualquer momento pode nos desafiar a dar a razão de nossa fé (I Pe 3. 15- 18). O grande legado de Lucas em Atos é nos deixar informado que isso é uma realidade da verdadeira cristandade (1Co 15. 31/II Tm 2. 11). Que nenhum relacionamento seja ele qual for, em algum momento nos deixará isento disso; de morrer.



   A tragédia que Leonard Ravenhill tão bem descreveu em seu livro, ainda nos empobrece como comunidade. Que é viver relacionamentos sem a disposição de morrer, quando a causa de Cristo corre riscos (Por que tarda o pleno avivamento? - Editora Betânia, 1989). Nossos relacionamentos não geram vida, se em nós não há um martírio vivo, pujante, sempre pronto a surgir diante de qualquer um: “Insensato! o que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer”. (I Co 15. 36)

   Nos meus dias eu vejo uma igreja morrendo, por conta de pessoas que apenas querem viver (II Co 5. 14; 7. 3), que querem a vida de Jesus, sem se submeter ao que Ele se submeteu para ser o autor da vida! O primeiro poder dado ao Cristãos em sua nova vida, é o poder de morrer por aquilo que importa e faz crescer a fé, ainda que de outros (Fl 1. 21; 2. 8, 9). Há apenas um poder que nos conferido, para que em nós mesmos haja um cancelamento da dor, da magoa, da raiva, do rancor, do ódio. Que é o poder de morrer, ao se perceber que a vida dessas coisas confundirá o nosso testemunho de Cristo: “Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra...” (Cl 3. 5).

COMPRE! AQUI
Meu 1o. LIVRO.

   Igrejas, casamentos (Ef 5. 25), relações afetivas da mais alta importância para a sociedade, destruídas (II Tm 3. 2– 5). Por pessoas boas, que apenas não sabiam morrer quando chamadas a esse privilégio (I Co 4. 9). Todos os verdadeiros Cristãos sabem e sentem que possuem esse dom, quando diante das oportunidades que se apresentam para a sua manifestação. E é assim, que pessoas comuns tem eternizado coisas poderosas de geração em geração. Coisas que se tornaram ferramentas tremendas para a igreja em décadas e séculos de história. Canções, verdades, livros, doutrinas, culturas. Imortalizadas por alguém que aprendeu a morrer para a Glória de Cristo. Paternidade, liderança, teologias, heranças e legados. Coisas que jamais vão morrer para a Cristandade, por foram atingidas pelo poder desse dom incrível, que Cristo confiou “principalmente ao fiéis” (I Tm 4. 10).

   E tudo que nos faz morrer para a glória de Cristo, pelo Espírito é ressuscitado. E tudo o que é ressuscitado, sabemos, não pode voltar a morrer. Por que a morte, perdeu o poder sobre elas! E há muitas coisas boas e pessoas também esperando para conhecer esse poder! Use-o quando tiver oportunidade (II Co 12. 15/Fl 1. 20).


Ney Gomes - 24/06/2018. (estilo rascunho).

"Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo." 1 Timóteo 4.10

Comentários

Postagens mais visitadas