Estudo - SACERDÓCIO É VIDA! 4.
SACERDÓCIO É
VIDA!
Exercendo a
plenitude da Vida Cristã(2/6).
ORIGEM, PASSAGENS E UNIVERSALIDADE.
O ofício de sacerdote, que parece ser o mais antigo de todos os ofícios.
Pelo menos, logo após a queda do homem, vemos Caim e Abel apresentando ofertas ao Senhor, administrando
sacrifícios, o típico ofício sacerdotal. No Antigo Testamento, a palavra
hebraica para sacerdote é “kohen” (כחז), cujo significado é,
mesmo, o de “mediar serviços religiosos”,
“ser o mediador entre Deus e os homens”. Em o Novo Testamento, a palavra grega
correspondente é “iereus” (ίερεύς), que tem o mesmo
significado, ou seja, o que presta serviços religiosos, faz contato entre Deus
e os homens. Mas, dentre os sacerdotes, o que se sobressai é Jesus, que a
Bíblia expressamente chama de sumo sacerdote (Hb.5:6-10; 6:20).
No Novo Testamento,
o conceito de sacerdócio tem dois
aspectos: (a) Jesus
Cristo é o grande sumo sacerdote: todas as funções do sacerdócio da
antiga dispensação concentram-se nele,
e são por ele transformadas. Ele é o único
mediador entre Deus e os seres humanos (1 Tm 2.5). Ele é o representante de
Deus junto aos homens e o representante dos homens junto a Deus. Ele é, ao mesmo tempo, o sacerdote e o
sacrifício. (b) Todos
os crentes partilham desse sacerdócio: isso se expressa
principalmente nas áreas da adoração,
serviço e testemunho. 1 Pedro 2.5: “Também vós mesmos,
como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio
santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por
intermédio de Jesus Cristo”. 1
Pedro 2.9: “Vós,
porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade
exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das
trevas para a sua maravilhosa luz”.
O Apocalipse destaca o aspecto
governamental desse sacerdócio: “Àquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos
nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai...” (1.5-6);
“Digno és de
tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue
compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação, e para
o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes” (5.9-10).
Embora o Velho
Testamento apresente claramente a noção de um ofício sacerdotal exercido por
elementos da tribo de Levi em benefício do povo de Israel, existem passagens que antecipam um entendimento mais amplo dessa
função. Êxodo 19.5-6: “Se
diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardardes a minha aliança, então sereis
a minha propriedade particular dentre todos os povos... vós me sereis reino de
sacerdotes e nação santa”. Outro texto relevante é Isaías 61.6: “Vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e
vos chamarão ministros de nosso Deus”.
Cada Igreja local
devia, praticamente, testemunhar desta verdade recusando o
reconhecimento de qualquer outro sacerdócio, e animando todos os crentes a
exercerem os privilégios e responsabilidades deste cargo sagrado. Apesar dos
crentes professos dizerem que creem no sacerdócio de todos os crentes,
muitas religiões estabeleceram um sacerdócio todo seu, baseado em parte no sistema mosaico. O Novo Testamento não menciona a existência de
um ofício sacerdotal na Igreja. Essa ideia surgiu
posteriormente, em escritores como Clemente
e, mais especificamente, em Tertuliano
e Hipólito, que se referem em seus
inscritos aos ministros cristãos como “sacerdotes” e “sumos sacerdotes”.
Ney Gomes - 01/06/2013. Twitter@neygms
"Se
trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus
vivo." 1 Timóteo 4.10
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