Estudo - SACERDÓCIO É VIDA! 5.
SACERDÓCIO É
VIDA!
Exercendo a
plenitude da Vida Cristã (5/6).
NADABE E ABIÚ. SACERDÓCIO IRRESPONSÁVEL.
“Nadabe e Abiú, filhos de
Arão, pegaram cada um o seu incensário, nos quais acenderam fogo, acrescentaram
incenso, e trouxeram fogo profano perante o SENHOR, sem que tivessem sido autorizados. Então saiu fogo da
presença do SENHOR e os consumiu. Morreram
perante o SENHOR. Moisés então disse a
Arão: “Foi isto que o SENHOR disse: Aos que de mim se
aproximam santo me mostrarei; à vista de todo o povo glorificado serei”. Arão,
porém, ficou em silêncio”. (Lv 10. 1- 3 - NVI)
Na
história da humanidade o sacerdote já existia. Seus sacrifícios eram para
alimentar a fome dos Deuses. As vísceras dos animais era por onde os
“sacerdotes liam o futuro das pessoas”. É em Israel que surge a compreensão de sacrifícios para encobrir o pecado das pessoas.
Isso nos lembra que “oficiar” diante de Deus é arriscado sempre, pois as nossas
motivações sempre serão sondadas por Ele (Sl 139. 1- 4).
Nadabe
e Abiú compareceram diante de Deus sem estar com os requisitos preenchidos e
possivelmente com seus corações cheios de motivações errôneas (Tg 4. 1- 3). Isso foi a lenha
para as chamas que Deus não queria acender. Fica-nos subentendido
que eles fizeram uso de bebida alcóolica antes de entrar na tenda, e isso
certamente provocou as motivações erradas (v. 10/Ef 5. 18). Ora, sabemos que
não é diferente na Nova Aliança, onde somos chamados para prestar a Deus “um
culto racional” (de dentro para fora, como verdadeiros adoradores). O sacerdote não é advogado das suas próprias causas e nem
está ali para representar seus próprios interesses. Pessoas que lhe dão com
coisas importantes não podem jamais ter motivações egoístas (cobiça, avareza e
desejo descontrolável de enriquecer – Ex 18. 21). Era
preciso sempre lembrar que o mesmo fogo que consumia os sacrifícios era também
o fogo que protegia os propósitos e a habitação de Deus. O fogo que
aprovava a oferta era o mesmo que reprovava o ofertante (perceba na passagem que a roupa, isso é, a missão não se queimou- v.5).
SACERDÓCIO. SINTÔNIA COM O SAGRADO.
O “sacerdote” da Nova Aliança (ministro) é chamado também para estar em
santidade diante de Deus (I Pe 1. 13- 16). Para isso, é preciso fazer morrer as nossas próprias motivações. A Cruz é o caminho indicado para estar
com a vida diante de Deus sem frustações (Tg 1. 3/Lc 9. 23). Somos chamados
para servir, amar e proteger uns aos outros (Fl 2. 1- 5). Essa verdade é
sacerdotal e está na consciência coletiva
(Ef 5. 1). O sacerdócio do AT é fundamental para nós compreendermos como
evitar o fracasso da vida Cristã. Em sua tipologia e ofício encontraremos as
verdades que formam a base da igreja. Hoje
o sacerdócio é oferecido a Deus também em regime
de sacrifícios pessoais. O sacrifício do nosso corpo (Rm 12. 1/Gl 2. 19, 20), de bens materiais (Hb 13. 16/At 4. 34, 35) e de louvor (Hb 12. 15/Sl 50. 14 e 23, que nada mais é do que o “sim,
sim e não, não).
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Arão foi escolhido por Deus,
dentre os israelitas, para exercer o sacerdócio (Ex 28. 1/Hb 5. 1). Tratava-se,
portanto, de uma posição honrosa, de muita responsabilidade, a ponto de o sumo
sacerdote ser cercado de uma série de
restrições, muito superiores a todo e qualquer outro israelita. Assim, por exemplo, não podia descobrir
a sua cabeça, nem tampouco rasgar os seus vestidos (Lv 21. 10), como também não
poderia se chegar a qualquer cadáver, nem mesmo de seus pais (Lv 21. 11), tendo
de casar com mulher virgem, sendo-lhe vedado casar com mulher repudiada ou,
mesmo, viúva (Lv 21. 13,14). Assim como a família de Arão, nós também estamos
incluídos nos designíos de Deus (Ef 2. 19). Não há
ninguém na igreja chamado para ser “desocupado, turista ou cururu”.
Somos chamados para encontrar e ocupar “racionalmente” o nosso lugar na Nova Assembleia de Deus, que é a
igreja. Ocupando, crescendo, desenvolvendo e
frutificando! (II Pe 3. 18)
Ney Gomes - 08/06/2013. Twitter@neygms
"Se
trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus
vivo." 1 Timóteo 4.10
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