Especial - Natal. A Exuberante Força da Fragilidade!
NATAL. A EXUBERANTE FORÇA DA FRAGILIDADE.
O
mundo iria ser transformado definitivamente. Culturas, civilizações, ciências, artes e
razões. O nascimento de Jesus deixaria em séculos o mundo irreconhecível. Um
plano definido antes da fundação do mundo e que logo seria revelado em sua
plenitude. E por que ainda não era a hora, as personagens não poderiam ser as
conhecidas e convencionais (I Co 1. 27, 28). Deus, o Pai, então usou coisas sem
valor e ao fazer isso, mostrou a exuberante força que pode existir na fragilidade.
“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua
mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do
Espírito Santo. Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar,
intentou deixá-la secretamente”. (Mt 1. 18, 19).
1.
Jesus é a frágil
beleza que vence o medo e o desconhecido. Coisas que estavam no coração de José e Maria,
em virtude de saberem que eles haviam sido escolhidos para o plano divino de
redenção da humanidade. Dessa maneira, políticas poderosas de vida se
levantaram acima das culturas e dos fatalismos que habitam nos costumes dos
homens. Dos modestos orfanatos as marchas pela vida e contra o aborto, a vida
humana se impôs! Na quebra de tabus, nada foi mais poderoso que o
Cristianismo ao longo da história (Ela está
acima de culturas orientais e indígenas. E quem lê que entenda).
“E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e
deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem”. (Lc
2. 7).
2.
Jesus é a força
da fragilidade que vence a indiferença provocada pelos lugares já ocupados. Quem acredita ter um
lugar nesse mundo não está muito preocupado se outros já o encontraram. O
cristianismo faria disso sua principal atividade. Revelar as pessoas que aqui não é o nosso lugar, e que
todos somos peregrinos e forasteiros. Que se uma riqueza se fundamenta apenas
nessa vida, seus donos não passam de pessoas miseráveis (I Co 15. 19).
“Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo,
e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do
Senhor veio sobre eles...” (Lc 2. 8, 9).
3.
Jesus é a
fragilidade poderosa que vence o isolamento e os ‘ismos’ que adoecem a
humanidade.
Para o que Deus tem preparado todos estão convidados. E era preciso fazer o
convite chegar aos que não podiam se divertir, abandonar suas obrigações. Os
pastores eram uma classe malvista, não admirado pelos líderes religiosos de
Israel (2. 14). A solidão que nasce dessas coisas é uma doença que destrói os valores
preciosos que habitam dentro do ser humano. Ela gera uma dor cancerígena que
faz com a pessoa deseje dar fim a sua própria existência. Vendo nisso um alívio
para o que sente e não para o como vive. Quando o cristianismo dá errado e
enfraquece, o suicídio retoma nas culturas o seu antigo lugar de destaque.
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“E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e,
prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas:
ouro, incenso e mirra”. (Mt 2. 11)
4.
Jesus é o
exuberante poder da fragilidade que derrota a pobreza que esmaga a alma e a
existência dos homens.
Nada significativo começa bem se não tem algum tipo de investimento. O
cristianismo se tornaria numa ideia sequestradora de governos. Nações, após a
era apostólica se dedicariam na transformação de riquezas em serviços. Em pouco
tempo, ouro, prata e todo bem que um povo fosse capaz de produzir, deveriam se
tornar em algo que fosse facilmente traduzido em renda, financiamento e bem-estar
coletivo. Felicidade
não é sorte, é investimento. O cristianismo se responsabilizou por
ensinar que ninguém sai de onde está para um lugar melhor se alguém não pagar
um preço por isso (Jo 3. 16). Desse ideal nasceu políticas públicas que norteiam a humanidade ocidental até hoje.
Educação, saúde, igualdade e segurança de base são legados de um cristianismo
bem pregado e anunciado.
Ney Gomes - 24/12/2017. Twitter@neygms
"Se
trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus
vivo." 1 Timóteo 4.10
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