Escatologia - Velhas Soluções para um Novo Problema.
extraída da internet. |
VELHAS SOLUÇÕES PARA UM NOVO PROBLEMA.
“Porque
eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda a carne
em que há espírito de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra expirará”. (Gn
6. 17)
Por vezes, salvar
uma coisa significa chegar primeiro,
ocupar antes! Essa é a máxima que deveria
definir o dever do estado. Quando o estado chega primeiro com educação,
saúde e segurança, não há como a violência, a doença e a pobreza encontrarem
habitação.
E foi assim que
Deus salvou a humanidade nos dias de Noé. Quando Deus viu que a violência
enchia a terra, Ele resolveu chegar primeiro com uma outra substância: água! Mas
naqueles dias em que substâncias lutavam para encher a terra, Noé, tinha seu
próprio preenchimento. Ele era justo, íntegro e temente a Deus (v. 9). Noé era
diferente do que Deus via e do que Deus iria fazer!
Dias vem em que a
terra será tomada por um novo dilúvio,
um dilúvio diferente! Esse juízo virá pelas mesmas razões do primeiro. Mas não
será um dilúvio de água, será um dilúvio espiritual, de espírito. Noé foi um
agricultor e construiu uma arca com a destreza de um carpinteiro amador que
amava a Deus. Isso foi suficiente para fazer a arca resistir aos golpes das
poderosas marés. Jesus diz que nesse novo dilúvio as marés farão isso com igual
violência: “Porque
surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e
prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos”. (Mt 24. 24).
Jesus começa a descrever esse novo dilúvio como uma chuva insistente, uma infiltração contínua e que cada vez só
faz crescer mais: “Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a
muitos”. Logo, esse espírito começa a encher a terra e os efeitos
dessa inundação passam a ser rapidamente sentidos. Guerras, conflitos, pestes,
pragas, estranhamentos diversos, fragmentação da humanidade e bestialidades
nunca antes vistas (II Tm 3. 1- 5). O primeiro dilúvio foi para preservar, mas
o segundo será para destruir e abrir caminho para fazer “um tudo novo”. (II Pe
3. 12)
Entendemos como dilúvio uma inundação que
não se pode resistir, algo cujo providências não tem efeito. E é esse quadro
que o Apóstolo Paulo apresenta aos Tessalonicenses, em sua segunda
carta: “E por
isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira”. (II Ts 2. 11). Esse novo dilúvio será um poderoso espírito de apostasia (I Tm 4.
1) e blasfêmia (At 26. 11) que
inundará o coração de todos aqueles que até agora resistem e insistem em não
amar a verdade de Deus no íntimo (Sl 51. 6).
Nada do que os
homens faziam chegava ao coração de
Noé (Mt 24. 37). Devemos entender que em alguns
casos, o que Deus está fazendo não nos diz respeito, não diz respeito a nós!
Noé tomou providências para que as inevitáveis águas não subissem ao seu coração
e semelhante atitude é o que Deus espera dessa geração que à semelhança de Noé
testemunhará esse novo dilúvio: “E, por se
multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar
até ao fim será salvo” (Mt 24. 11, 12).
Noé não podia
controlar os eventos que aconteceram, e nem nós também poderemos controlar. Mas
como Noé, nós podemos crer e arcar com
as consequências. Decidir que em nosso
coração o que tiver que acontecer,
não acontecerá!
"Se trabalhamos e lutamos é porque temos
colocado a nossa esperança no Deus vivo." 1 Timóteo 4.10
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