I JOÃO - CRISTANDADE SIMPLES (21).

 

O VALOR DO AMOR PARA A COMUNHÃO.

“Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele”. (I Jo 4. 9 – NVI).

            É Paulo, que com mais clareza vai nos ensinar os perigos que existem nos "antifilhos". Em sua advertência profética a Timóteo ele diz: "Serão desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados e implacáveis" (II Tm 3. 2, 3). Essas características apontam para o ambiente familiar e demonstram com exatidão o perigo que existe na falta de transformação (parafraseando Jonh Stott). É bem certo dizer, que por transmissão oral, João em outras ocasiões já tivesse deixado bem claro essas características aos seus filhinhos. E tenho por verdade, que com esse ensinamento João foi confrontar Diótrefes (3 Jo 9).
Diótrefes tem um problema sério de ambição, e toda ambição na igreja só pode ser conquistada com prerrogativas sobrenaturais. Gente que profetiza demais; vê anjos demais, sabe tudo demais e não faz coco. Por conta disso, após falar dos antifilhos, ele logo deixa claro o que não lhes é natural. O amor nos completa, não nos diferencia. Por isso, não lhes é natural serem hospitaleiros, aptos para ensinar, bons governantes domésticos, modestos (I Tm 3).

         Mais adiante vou deixar isso bem claro, mas, a fé não é a melhor coisa para proteger a comunhão dos perigos do mundo. O que João quer dizer, vê-se melhor na família. Um pai cheio de fé nem sempre é um bom pai. Mas, um pai cheio de amor, é sempre um pai excelente; um avô maravilhoso e um homem venerável. João nos ensina que assim como na família, o mais importante na igreja é o amor. Isso é tão poderoso e verdadeiro que Jesus se apresenta como o "bom Pastor", e não como o "bom Profeta". Sua principal representação é a de alguém que cuida, coloca nos ombros, alimenta e protege.
Lamentavelmente a ambição chegou num ponto tal, que até – ou principalmente – seus nomes, alguns pastores fazem questão que estejam nas placas e em todo material gráfico que suas denominações produzem. Tristes dias os nossos!

Ney – Verão. 09 de Fevereiro de 2011.

"Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo". 1 Timóteo 4.10

Adicionais 2016 – Nossas ações não expiram (transpirar) salvação. Mas a salvação com que fomos salvos é que inspiram nossas ações (4. 13).