Estudos - Fruto do Espírito (09, fim).
Por Ney Gomes – 02/03/2013.
“Tudo o que passou é experiência. O
agora é relacionamento e o que está por vir é desafio”.
FRUTO
DO ESPÍRITO - Dimensão horizontal.
BENIGNIDADE.
(O Amor Agradando).
Pelo
contrario, sejam bons e atenciosos uns para com os outros. E perdoem uns aos
outros, assim como Deus, por meio de Cristo, perdoou vocês. — Efésios 4.31 - NTLH
INTRODUÇÃO.
Ser guiado (passivamente)
pelo Espírito é andar (ativamente)
pelo Espírito e assim andar no poder de repreender o desejo da “carne”, ou da
natureza humana, e assim se conformar cada vez mais à semelhança de Jesus. O
fruto da benignidade se distingue ao da bondade por já ser, não só um querer,
mas um praticar efetivo do bem. Bondade significa “querer agir bem” e a
benignidade é o seu cumprimento.
No Novo Testamento, em Gl 5. 22, a
palavra grega traduzida por benignidade é “chrestotes”, que significa, “…a
capacidade de agir pelo bem-estar daqueles que testam sua paciência…” (Bíblia de Estudo Plenitude,
p.1220[palavra-chave]). A palavra “benignidade”
está vinculada a uma disposição interna
de alguém em favor dos outros, ou seja, um sentimento de bem-querer, de boa
vontade, um desejo de bem-estar em relação ao semelhante. É uma vontade de
fazer bem ao semelhante, de desejar o melhor ao próximo, de considerar e querer
o sucesso daquele que conosco convive, independentemente de quem seja este
outro. O latino “benignus” indica algo que é “bom de natureza”, ou seja, algo
que tem origem boa, significado, aliás, ainda hoje presente em nosso idioma,
como, por exemplo, na expressão “tumor
benigno”, usado na medicina, a indicar um tumor que não prejudica o restante do organismo. A pessoa benigna,
portanto, é aquela que tem uma índole boa, ou seja, que quer sempre o bem das pessoas que a cercam, que não
suspeita mal das pessoas, que não deseja
prejudicar o semelhante. A
benignidade é resultado direto da presença do amor divino na vida de alguém,
pois a Bíblia nos ensina que o amor divino é benigno (I Co 13. 4), não é
invejoso (I Co 13. 4) e não suspeita mal (I Co 13. 5 “in fine”).
CONCLUSÃO
Não pense no que a pessoa merece. Pense no que ela precisa, e ela precisa de misericórdia e de graça. Quando fizer um ato benigno, tenha o cuidado de analisar seus motivos. A Palavra nos ensina que se fizermos algo certo, mas pelo motivo errado, não há recompensa (Mt 6. 16, 18). Mas se fizermos o bem sem procurar reconhecimento do mundo, Deus nos dará a recompensa no dia certo (Lucas 6. 35). O salvo, por ser filho de Deus, não só deseja no seu íntimo o bem a todos (benignidade), como transforma este desejo em realidade, fazendo o bem a todos (bondade).
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