Mosaico Davi - Novas Definições.

 

 

NOVAS DEFINIÇÕES.

“E temia Saul a Davi, porque o SENHOR era com ele e se tinha retirado de Saul (...) Vendo então Saul que tão prudentemente se conduzia, tinha receio dele”

(I Sm 18. 12 e 15 – ACF)

 

Quase todas as coisas que nos definem podem ser encontradas fora de nós, em uma regra que pouco muda. Se você perguntar a um nutricionista, ele vai dizer que somos o que comemos. Se perguntar a um escritor, ele dirá que somos o que lemos, o alfaiate dirá que somos o que vestimos, o coach dirá que somos é a média das cinco pessoas com quem andamos e o agente de viagens dirá que somos os lugares que conhecemos. 

Mas para Deus somos o resultado dos desafios que vencemos. Nas métricas espirituais, cada homem é do tamanho ou maior do que aquilo que venceu. Por conta disso, Saul, quando não estava oprimido pelos demônios, nada tentava fazer contra a vida de Davi. No dia em que venceu Golias, Davi viu sua coragem redefinir sua estatura. Naquele dia, com Saul, todos os homens valentes de Israel viram a mesma coisa. 

Quando Deus quer usar alguém, Ele precisa redefinir essa pessoa (Ef 2. 5, 6). Foi assim com os patriarcas, com José, com Moisés e com Josué, para quem Ele diz: “Hoje começarei a engrandecer-te perante os olhos de todo o
Israel, para que saibam que, assim como fui com Moisés, assim serei contigo”. (Js 3. 7).
Deus nada faz por meio dos homens se não lhe é possível (sic) trabalhar o como as pessoas nos enxergam, chamamos esse processo de “salvação”. A salvação é a maior mudança de estrutura e estatura que alguém pode ser submetido. Após isso, o Apóstolo Paulo diz, somos feitos “mais que vencedores”. João diz sem exageros que é essa fé que “vence o mundo”. Sabiam eles, Deus não usa pessoas derrotadas, mas Ele as encontra, e se elas permitem, Deus restaura suas identidades, propósitos e destinos. Deus não trabalha com o que encontra, Ele trabalha com o que cria de novo: “E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante farei de ti pescador de homens”. (Lc 5. 10)
 

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E todas as grandes mudanças, todas as grandes conquistas e todas as grandes vitórias começam com a transformação do coração, centro de toda estatura espiritual (II Co 5. 17). Um coração ensinável pode chegar a ser mil vezes maior que um homem como Golias. Mas um coração que nada quer aprender sempre será nanico, inútil para coisas espirituais. Nanico, quase morto, mas não sem esperança! Pois como disse antes, Deus não trabalha com o que encontra, mas com o que cria, e por meio de Ezequiel diz: “E virão ali, e tirarão dela todas as suas coisas detestáveis e todas as suas abominações. E lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne”. (Ez 11. 18, 19)

Não importa para Deus o quanto um homem esteja derrotado, caído, humilhado. Não importa quantas vezes esse mesmo homem tenha sido derrubado, Jesus, e apenas Jesus, pode redefinir toda e qualquer história. Ele faz de uma canoa de infelicidades, um transatlântico de realizações. E era esse Cristo que Paulo pregava, o Cristo que tem o poder de sujeitar a si todas as coisas, nos céus e na terra, de redefinir a história de garotos que se encontram em masmorras e em pastos de ovelhas (Sl 78. 70). E não há nada que Cristo não possa transformar (e essa é a mais poderosa mensagem do Evangelho) ou redefinir, por que um homem é aquilo que vence e Jesus disse: “Eu venci o mundo”. (Jo 16. 33)

 

Ney Gomes – 08/06/2021. Twitter@neygms

"Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo." 1 Timóteo 4.10

 



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