Escatologia - Tempos Trabalhosos, Narrativas.
TEMPOS TRABALHOSOS, NARRATIVAS.
"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. (...) Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela..."
(II Timóteo 3. 1 E 5 - ACF)
Chegamos nos dias dos quais Paulo chama
de “tempos trabalhosos”. Mas o que faz esses dias serem especialmente assim
denominados? As coisas que pelo Apóstolo são listadas em sua carta à Timóteo
não são um segredo para ninguém. Seria sua intensidade? Seria sua densidade?
Seria seu ponto de convergência? Fatos recentes lançam preciosa luz sobre isso:
os tempos são trabalhosos, difíceis, por que eles mais do que nunca nos chegam
“mascarados”, de difícil discernimento. Tudo é vendido ou escondido atrás de
uma aparência de piedade, utilidade, politicamente correto, de um formato de
coisa útil, justiça.
Tempos trabalhosos são tempos de
“fachada”, onde tudo parece estar “travestido”. Nas vitrines
virtuais as embalagens anunciam: “fogo fácil”. De fato, a coisa emite
luz intensa, mas não produz calor, calor algum. E toda a narrativa foi montada
para punir os que discordarem do rótulo. Os tempos são trabalhosos não por
conta da intensidade do mal, mas por que definir seus elementos se tornam de
difícil tarefa.
Os tempos são difíceis por que todos os
que estiveram na “cova, em Babilônia” alegam ser “Daniel”. Ninguém na
história se identifica como “leões devoradores de homens”. O Ocidente
alega que tem a salvação para todas as civilizações do planeta, mas ninguém sabe
quem está boicotando o filme “Sound of Freedom”.
Certamente deve ser obra de alienígenas maus, o estupro de crianças de 3 a 5
anos e a venda de órgãos no mercado clandestino. Claro, tudo isso acontece no
lado escuro da Lua, nunca nas cidades iluminadas do Ocidente de pessoas tão
esclarecidas.
Os tempos são trabalhosos por que agora
todas são “anjos de luz”. Uma maldade que não pode ser identificada, não pode
ser enfrentada, e essa é a estratégia por detrás de muitas “ideologias”. A
ideologia “TRANS” liberada no mundo para dificultar todo e qualquer esforço de
se combater o mal (II Co 11. 13, 14). Veja, a “Guerra” que a Rússia
faz contra a Ucrânia, é proibida de entre os russos ser
chamada assim, eles denominaram de “operação militar”.
Os tempos são difíceis por que Jesus
nos alertou que eles seriam confundidos com identidade,
grandeza, midiáticidade e intensidade (Mt 24. 23- 28). O
trabalho da igreja nos últimos dias é difícil por que as coisas estão lá, mas
não podem ser chamadas pelo nome, não podem ser descritas como são desde o
começo dos tempos. Tudo agora é crime contra a imagem, fama, nome e honra.
Uma indústria de sentenças, multas e penalidades pesadas que
movimentam poderosos escritórios de direito, alguns desses, pertencem a “incorruptíveis” juízes,
das mais altas coortes.
Confundir para vencer não é uma estratégia nova, mas parece ser a que
tem menos aparência de violência. Em seus dias, o profeta Isaías já
dizia: “Ai
dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz
trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo” (5. 20). A
guerra é treva, é todos hoje são “iluminados” demais para aceitar tal
coisa. P. J. Goebbels, ministro da
propaganda nazista e amigo mais chegado de Hitler,
organizou os rudimentos desse algoritmo: dê novos nomes as
coisas e veja nascer a mágica da aceitação popular. Ele e Hitler chamavam os
judeus de “doença”, e quem seria contra o combate à malária, varíola,
sarampo e derivados?
Voltaire tentou levar
essa loucura humana que faz os tempos serem tão trabalhosos
até os portões do céu. Ele disse certa vez: “Deus é contra a
guerra, mas fica do lado de quem atira bem”. Em outras palavras: Deus é
amor, é só uma narrativa bem construída
e repetida mil vezes, em mil oportunidades de mil maneiras (Ap 12.
16). Nos dias de Jesus, seus opositores desejaram muito “controlar” a
narrativa sobre Ele, mas não conseguiram. Mas é claro, a igreja de Jesus não
tem inimigos, opositores. Todos são amigos do Evangelho, o diabo é uma força
mitológica que não é mais válida para esses tempos. Deus é amor e esse amor é
tudo o que importa. Não existem pessoas e corporações fazendo oposição ao Reino
dos Céus.
O controle das narrativas faz parte do
conjunto de destruição descrito nas Escrituras. Quanto mais distração, maior a
destruição! Paulo afirma que ainda que chegue os dias em que o óbvio não seja
aceito como publicável (como no caso da ivermectina durante a pandemia última),
os crentes já estão instruídos perfeitamente (Jr 6. 14). Quando chegar o dia em
que a narrativa obrigatória for "Paz e Segurança", será o
fim. Não
deve ser tão trabalhoso para os crentes que tem fé viva em Jesus
entender isso! (I Ts 5. 2).
"Pois que, quando disserem: Há paz
e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto
àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão". (I Tessalonicenses 5. 3 - ACF)
Ney Gomes – 04/08/2023 – Twitter@neygms.
"Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo". 1 Timóteo 4.10
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