Papagaio de Dumas!
PAPAGAIO DE DUMAS!
Já foi dito que a vida imita e arte e vice-versa. No entanto, nem sempre a imitação é perfeita. Se vivo, Alexandre Dumas (1824-1895) processaria o Brasil por esse plágio tão tosco de sua obra “Os três Mosqueteiros” (1844).
Por aqui, o caricato Cardeal Richelieu vence com folga, usa capa, mas não é vermelha. Fez um rei, mas esse não é absoluto e nem o poderia ser, isso, já estamos “carecas” de saber! Dumas jamais imaginou as “armas” da França em covardia, mas por aqui, covardia é sua melhor descrição. Os mosqueteiros (mosquiteiros) dormem cobertos pela covardia em berço esplêndido.
D´artagnam não desceu para Paris, foi incluído em inquéritos sem pé nem cabeça, perde paz e dinheiro com inúmeros advogados e já viu sua casa ser invadida pela polícia especial da diocese uma dezena de vezes.
Se a vida imita a arte, se é certo o ditado, o que dizer? O Diabo resolveu copiar Alexandre Dumas em terras tupiniquis! E que cópia maldita!
Que Deus tenha piedade de nós! Viva o Rei.
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