Poesia - Amor não tem pretérito.
AMOR NÃO TEM PASSADO.
Na
escola, Beatricy foi o grande amor de Carlinhos
Mas o tempo passou e o mundo deu um milhão de voltas
Numa tarde de outono, em Realengo
No viaduto da estação de trem
Carlinhos viu Beatricy, de longe
Seu
coração parecia ter parado
As lembranças, das tardes na escola, voltaram
Tudo estava tão deslocado, desconsertado
Carlinhos casou com Ritinha, tinha filhos
Boletos para pagar, compromissos agendados
O
mundo todo pareceu passar diante de seus olhos
De repente, o som frio do ferro do trem que chegava
Despertou-lhe subitamente: Não era nada, nada!
Não era amor, não era nada. Um farelo de lembranças!
Eram apenas lembranças, era dopamina velha!
Mas o tempo passou e o mundo deu um milhão de voltas
Numa tarde de outono, em Realengo
No viaduto da estação de trem
Carlinhos viu Beatricy, de longe
As lembranças, das tardes na escola, voltaram
Tudo estava tão deslocado, desconsertado
Carlinhos casou com Ritinha, tinha filhos
Boletos para pagar, compromissos agendados
De repente, o som frio do ferro do trem que chegava
Despertou-lhe subitamente: Não era nada, nada!
Não era amor, não era nada. Um farelo de lembranças!
Eram apenas lembranças, era dopamina velha!
Ney Gomes – 03/05/2024.
“Teólogos escrevem sobre Deus. Mas quanto aos poetas, só Deus
sabe! ”
Era um passado, mas que, não mais do que de repente, se tornou, momentaneamente, em um passado que não aconteceu como eles queriam.
ResponderExcluirE para que viver de cinzas se todo o restante se queimou... Só lembranças, memórias fotográficas no baú do inconsciente.
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