Filipenses 2025 - Governanças.

 


As 4 governanças da vida Cristã.

Os tipos de pessoas descritas na carta.

Filipenses possui quatro pequenos capítulos. No primeiro capítulo vai ficar bem claro quem é Paulo, sua disposição mental, sua disposição espiritual, sua fé, sua crença, sua resiliência. No primeiro capítulo, Paulo fala sobre ele, no segundo Paulo fala sobre o processo da vida cristã, no terceiro fala sobre o resultado desse processo, e no capítulo quatro ele fala das consequências desse processo. 

No entanto, no capítulo 4 também, o tipo de pessoa para quem Paulo está escrevendo, é plenamente revelado para nós. As palavras do Apóstolo vão revelar que tipo de pessoas são essas, que estão recebendo essa carta. Filipos tem uma igreja de gente que deu certo. Isso é, que aceitam instrução e que são ensináveis.

As Quatro Governanças:

1. Governança Diante de Si Mesmo – “Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.” A primeira governança é sobre nós mesmos. O apóstolo Paulo nos exorta a nos alegrarmos sempre no Senhor. A alegria é uma virtude do reino de Deus e é nossa responsabilidade cultivá-la em nossos corações. Muitas vezes, deixamos que as circunstâncias externas nos afetem, mas devemos lembrar que a verdadeira alegria vem da fé que obedece ao Evangelho de Cristo. Antes que o mundo te adoeça, exerça responsabilidade sobre a tua própria alma. O Apóstolo Paulo diz que a primeira governança é sobre si mesmo: alegrai-vos! A alegria é uma das 4 virtudes do Reino de Deus, liberadas para o governo da igreja (Rm 14. 17/Cl 1. 13)

2. Governança Diante do Próximo – “Seja a vossa equidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor.” A segunda governança fala sobre a forma como nos relacionamos com os outros. Da importância de sermos amáveis e justos, tratando as pessoas com dignidade, respeito e empatia. Somos chamados em Cristo a sempre mostrar a nossa melhor versão, independentemente de como os outros nos tratam. A misericórdia deve prevalecer sobre a justiça, e devemos estar prontos para perdoar e ajudar aqueles que estão ao nosso redor.

3. Governança Diante de Deus – “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.” A terceira governança aponta para a nossa submissão a Deus. A ansiedade é uma batalha que muitos enfrentam, e a chave para superá-la é a entrega total a Deus. Ele nos encorajou a confessar nossas falhas e a buscar a ajuda divina, pois Deus é fiel para nos ouvir e nos ajudar em nossas fraquezas.

De acordo com o último grande mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela OMS, o Brasil possui a população com a maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo (Fonte: G1). São Paulo está falando sobre níveis de governança muito particulares, ele está falando sobre coisas que você deve a você mesmo, sobre coisas que você deve ao próximo e coisas que você deve a Deus, você deve a Deus submissão, pague e receba paz de espírito (observe no versículo 7 que o governo diante de Deus é o único que gera resposta certa e efetiva).

4. Governança Diante das Circunstâncias – “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” As situações mudam constantemente, e não podemos ser governados por elas. Precisamos controlar nossos pensamentos, emoções, ações e reações. Focando sempre nas promessas de Deus. O apóstolo Paulo nos ensina a pensar em tudo que é verdadeiro, respeitável, justo, puro e amável (Pv 16. 32; 25. 28/Ec 9. 18). Ao mantermos nossa mente nas coisas de Deus (Fl 3. 13), encontramos força e direção para enfrentar e vencer qualquer desafio, em qualquer tempo, de qualquer natureza (Fl 4. 13).

CONCLUSÃO.
Velhas Lições, Novos Níveis.
“O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.” 

Por último, de maneira discreta, Paulo vai lembrar aos seus amigos qual é marca de seu ministério (Gál 2. 20). A história com dificuldade lembra dos libertados, mas celebra com grande júbilo os “libertadores”. Não há festa para os pacificados, mas não poucas são as trombetas que anunciam os “pacificadores” (Mt 5. 9). Se receber ensino nos possibilita receber a “paz de Deus”, quando nos tornamos “ensinadores” geramos o “Deus da paz”. Paulo nos lembra que relacionamentos sempre serão melhores do que regras (Mt 28. 19), que gerar exemplo é melhor do que recebe-los (Gál 4. 19).

 

Ney Gomes – 07/11/2024 – #bloggrãos – 400K

"Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo". 1 Timóteo 4.10


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