Devocional - Aceleradores de Vida 2.
ACELERADORES
DE VIDA 2.
“Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é
semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo;
o qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior
das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham
nos seus ramos”.
(Mt 13. 31, 32 – ACF)
A esperança tem o poder de fazer a fé produzir sob mínima
condição e dar confiança as coisas quando elas ainda não possuem a aparência
daquilo que se espera. E o amor é a capacidade de investir o produto desse
poder nas pessoas.
É fácil acreditar que a
árvore dará sementes, o difícil é acreditar que uma semente dará muitas árvores
(Mt 13. 31). A História Bíblica nos
demonstra que a fé precisa ser carregada de esperança para prevalecer. Sua
primeira aparição é feita em Abraão e muito bem descrita por Paulo em Romanos
(4. 18- 21). A fé só se aventura a navegar onde
fracassaram outros quando capitaneada
pela esperança. Assim foi a fé de Abraão. Ele acreditou mesmo quando as
evidências se mostravam desfavoráveis. Ele, pelo exercício de sua esperança se
tornou ‘General’ em suas próprias batalhas. Outro, com igual título militar,
nos demonstra sua esperança. Seu nome é Naamã.
Liderado pela esperança que lhe dá o destaque com que é
apresentado, Naamã, afrontado pela
doença em seu próprio corpo, encontra vitória no que decide crer, ainda que ridículas as porções de razão a ele
apresentadas. É observado na fé que é embebida de esperança, que crer é mais sensato do que desistir.
Que qualquer razão, ainda que ridícula,
é razão para investigar a saúde nela contida (Hb 11. 34). Como no caso de
Noemi, habitante casual de Moabe (Rt 1. 6). Após perder marido e filhos, um boato
perseguido pela esperança, que lhe conduziria ao lugar onde sua amargura seria
parte de uma dieta abandonada.
A mulher com fluxo de
sangue é outra ‘General’ da esperança que nos é apresentada. Por 12 anos ela
esgotou seus recursos, mas, como numa rede de marketing multinível, em
cada fracasso ela adquiria uma ‘cota’ de esperança. E quando já não tinha mais
nada, ainda lhe sobrava aquilo que adquiriu por meio das experiências negativas
(Mc 5. 28). E de posse dela, não só recebeu um milagre, como a paz que vem do
céu (a esperança é o melhor ‘coach’ que a
fé poderia encontrar).
Há muita coisa ainda que pode ser dita e
comparada, mas eu só queria mesmo falar da ‘esperança’.
(Anexos Deslogados)
Quanto ao amor, supracitado na 1ª. Sentença. Sem ele, essa química
não alcança outros, não conecta corações, não produz vida e ministérios. No pensamento de Paulo, a saúde
espiritual é um sinal de que elas estão orbitando ao redor do coração, não tão
distantes uma das outras (Rm 5. 5- 8). O amor, das virtudes teologais é a maior e mais
importante, por que Deus fez o homem para ‘relacionamentos’.
A sentença anterior nos faz afirmar com segurança, que o amor é ‘enzimático’ no melhor
‘preciosismo’ da palavra. Podemos comparar perfeitamente o amor com a enzima. A enzima tem entre seus piores inimigos a temperatura, sobre
isso Jesus nos ensina: “E, por se
multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará”. Sob condições de
baixa temperatura a química da enzima cessa. (Mt 24. 12)
Ney Gomes. 02/11/2016. Twitter@neygms
"Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo." 1 Timóteo 4.10
"Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo." 1 Timóteo 4.10
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