Igreja - Reorganizando Inteligências.
“Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens;
e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo
quadruplicado”.
(Luc 19. 8 – ACF).
Quando as riquezas não
geram felicidade, é por que as inteligências não estão funcionando direito e em
conjunto. Certa história conta que um macaco, andando em seus galhos, viu dali um peixe
na água. E pensou consigo: como ele pode ser feliz se não está numa árvore?
Desceu e sem pensar de novo pegou o peixe. Quando subiu na árvore, seu novo
amigo estava morto. O macaco não tinha outra inteligência para usar e matou
o peixe. Alguns, como esse macaco não conseguem entender nem o mundo e nem a
inteligência de outras pessoas. Se associar sem prejuízos para si e para
outros. Zaqueu era rico, capaz e articulado, ainda sim, infeliz. Inteligência
emocional (assunto em moda hoje em dia)
é saber colocar tudo o que temos para trabalhar para nós. E não ao contrário! O Evangelho
reorganiza nossas inteligências, de modo que, seus valores passam a
produzir melhor, já que mais,
é uma palavra desnecessária para quem já tem muito.
E o evento que envolve a
visita de Jesus a casa de Zaqueu vai nos demonstrar, que quando funcionando
corretamente, as riquezas podem sim, agregar felicidades. Duas coisas Zaqueu reaprendeu
em sua oportunidade de ouvir Jesus:
1. NÃO TENHA MAIS DO QUE PRECISA – “Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus
bens...”. Desde dinheiro à responsabilidades. Repasse
aos outros o que não precisa ser mais seu. Mantenha em sua vida apenas o que
você precisa. Quinquilharias, bugigangas, troços, trecos, coisas, rancores,
magoas. Não guarde ou retenha o que não precisa. Zaqueu
deu a metade do que tinha e o que sobrou dividiu em 5, usou 4 para indenizar
seus maus feitos e ficou com uma parte.
2. NÃO RETENHA O QUE NÃO É SEU – “Se nalguma coisa tenho
defraudado alguém, o restituo quadruplicado...”. Do
dinheiro ao mérito. Administrar
o alheio sem autorização é certeza de infelicidade (do dízimo que não se devolve ao imposto que se sonega). Aprenda a
honrar as pessoas, dar a cada um o devido valor que precisam receber. O mundo
nunca assistiu tanta gente capaz academicamente e ao mesmo tempo infeliz. Uma
geração que não honra pais, cônjuges, professores, autoridades e familiares
como convém (assunto
de Efésios 5. 15 a 6. 9). Não ‘honrar’ as pessoas é vecalharia. É
roubar de outro o que para nós não terá serventia, valor. Dar explicação, dar
satisfação, prestar contas. Essas são coisas de pessoas inteligentes, donas de
emoções saudáveis e curadas, como Zaqueu (Rm 13. 7). Mesmo Paulo,
na ponta extrema do cristianismo, dono de autoridade ímpar, dava satisfação
de seus atos, atitudes: “Ora, para que vós também possais saber dos meus
negócios, e o que eu faço, Tíquico, irmão amado, e fiel ministro do Senhor, vos
informará de tudo.
O qual vos enviei para o mesmo fim, para que saibais do nosso estado, e ele console os vossos corações”. (Ef 6. 21, 22). É característico de uma cristandade pobre emocionalmente acreditar que não se precisa dar satisfação a ninguém.
O qual vos enviei para o mesmo fim, para que saibais do nosso estado, e ele console os vossos corações”. (Ef 6. 21, 22). É característico de uma cristandade pobre emocionalmente acreditar que não se precisa dar satisfação a ninguém.
Quando o conjunto de
inteligências que regem nossas vidas se harmonizam e encontram seu lugar,
pequenas coisas, coisas cotidianas, produzem grandes alegrias e gratidão. Se as
felicidades não estão dando certo, é por que as inteligências não estão
acontecendo!
Ney Gomes - 14/07/2018. Twitter@neygms
"Se
trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus
vivo." 1 Timóteo 4.10
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