Especial 800 - Saul, Davi e a Lealdade.


                                                                                                                                                   Comentário de número 800.
Meu 1o. Livro.
Sobre o deserto de Davi
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SAUL, DAVI E A LEALDADE.


“...estes homens, filhos de Zeruia, são mais duros do que eu...”
(II Sm 3. 39)

Tentar matar Davi não foi leal e legal da parte de Saul. Essa semente germinou e reinou em seu governo por todos os dias de sua vida, produzindo fracassos e fracassos, até que por fim tudo se acabou. Tal atitude veio sobre Saul como comida ruim que se come sem sal e destemperada. Nossos dias, cheios de autoritarismo e reinvindicações messiânicas nos ajudam a não enxergar que a verdadeira lealdade para ser exigida, precisa antes de tudo, estar na vida do líder (Jo 13. 15). Saul viveu até o fim de seus dias sendo desprezado, enganado, caçoado, ignorado e abandonado (I Sm 31. 7). Isso tudo, por conta da desonra que fez a Davi em público. No céu, não existem regras especiais para uns, e que deixem outros de fora. Lealdade é exigida de todos! De quem obedece e principalmente de quem manda! “Como dente quebrado, e pé desconjuntado, é a confiança no desleal, no tempo da angústia”. (Pv 25 19).

Davi aprendeu a lição por meio do fruto das ações de Saul. Ele teve um sobrinho [que era quase de sua idade] chamado Joabe, homem valente, corajoso e de pensamentos rápidos. Mas Joabe tinha pouco valor de gente fora dos campos de batalha. Joabe atrapalhou com 'trapalhadas' o governo de Davi por muitas vezes: matou Abner com covardia, matou Amasa com covardia, ajudou na morte de Urias sem sentir remorso, conspirou com Absalão, com frequência tentava manipular a opinião de Davi, e por conta disso, na única vez que estava com a razão divina, não foi ouvido pelo rei (II Sm 24. 4). Coisa essa que deixou resultados graves em Israel. E como a ‘cereja desse bolo de horrores’, na velhice de Davi escolheu o filho errado para apoiar como rei sucessor, Adonias.

Todavia, Joabe foi cruelmente leal a Davi e no deserto chorou e sangrou ao seu lado. Reconhecemos ser tosca essa sua lealdade e esquisita a sua devoção. Mas legítima e essencialmente verdadeira. Davi como rei soube a quem ser leal e é por isso que hoje cantamos o seu nome e não o de Saul. A lealdade é a ponta de diamante que usamos para riscar o nosso nome nas pedras da vida e da história! Só quem vive a lealdade pode escrever uma nova história para si mesmo e para as pessoas que amam! Ao que vencer (...) dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe” (Ap 2. 17)


Ney Gomes21/02/2019. - Twitter@neygms
"Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo." 1 Timóteo 4.10


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