Q.Project - Paulo, o Alquimista de Deus.
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Paulo, o Alquimista de Deus.
“E peço isto: que o vosso amor cresça mais e
mais em ciência e em todo o conhecimento, para que aproveis
as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao
dia de Cristo.” (Fil 1. 9, 10 – ACF)
Cristandade
e uma palavra riquíssima que significa “alguém que sabe usar com plenitude a
vida que recebeu de Jesus. O termo “Cristão” surge pela primeira vez em Antioquia, por razão do vigoroso processo de discipulado aplicado por Barnabé e Paulo.
“E sucedeu que
todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em
Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos”. (At 11. 26).
Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos”. (At 11. 26).
Antioquia foi um grande
laboratório, onde Paulo,
sob supervisão do Espírito Santo, aprendeu como aplicar a formula que dá crescimento saudável a uma comunidade. Tudo começa pelo AMOR. O amor é na
prática uma política de atitudes. E essas atitudes, descobriu o Apóstolo,
precisam de duas qualidades: Conhecimento e percepção!
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Paulo define conhecimento como
aquilo que traz valor ao amor. O amor da cristandade não é o romance de um
homem violento com uma mulher resiliente. O amor só pode produzir resultados se
ele for temperado
com dignidade. Dignidade é o assunto da cristandade em todas as suas ações
(Tg 2. 1- 8). O que significa amar ao próximo como a si mesmo¿ Ora, pelo conhecimento podemos dizer que ninguém
é obrigado a receber pão doce todos os dias, ao seu gosto. Mas, todos devem
receber pão
fresco, por
que isso é digno. Dignidade é
o que torna uma pessoa apta a receber algo apenas por ela ser quem ela é. Se
recebemos algo além disso, é por mérito ou privilégio. Mas essas últimas coisas
nada tem a ver com amor e sim com acepção.
“Digno és, Senhor,
de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e
por tua vontade são e foram criadas”. (Ap 4. 11)
por tua vontade são e foram criadas”. (Ap 4. 11)
Discernimento
(percepção) é aquilo que
me habilita a saber onde aplicar o
amor e ver seus efeitos. Amor mal aplicado gera
desgaste, cansaço e frustração (II Tm 3. 7). O amor é valioso, mas difícil de
ser enriquecido e fácil de ser esgotado. O amor é poderoso, mas de efeito quase
nulo sobre coisas. Se aplicado sobre outro que não seja “gentes”, seu efeito é
ridículo. A máxima cristã nos ensina: “use coisas, ame pessoas”. Mas não
falta os que tentam alcançar progresso sempre na coisa contrária.
“Que aprendem
sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade”.
(II Tm 3. 7)
Você não pode colocar o amor sobre qualquer coisa
e achar que por ele ser poderoso vai produzir o resultado
que você deseja! No
deserto, a sede e o calor não podem ser compensadas por ouro. Tem de
ter água no cantil. Para o Apóstolo tão importante como adquirir valor e saber
onde o amor pode produzir valor! A pessoa tem uma escada, mas sempre a coloca
nas paredes erradas. Ama os cavalos, mas não para de apostar nos pangarés. Sabe
bater palmas, mas só faz malucos dançarem.
Paulo termina sua oração dizendo que amor nessas
condições, por ele descritas, produz frutos abundantes. Abundância
é aquilo que encontrou poder para continuar dando certo em tudo o que lhe cabe
ser adjetivo (v. 12/I Co 15. 58).
"Se trabalhamos e
lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo." 1 Timóteo
4.10
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