Escatologia - DIES IRAE.

 


DIES IRAE. 

“E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.  (Apocalipse 11. 18 - ACF) 

O “trabalho de cinco imperadores” pavimentou o caminho para a manifestação salvadora de Cristo. Isso, sua experiência humana, em que Deus se fez pecado por nós em sua carne, para por meio disso, sermos feitos santos para Deus e para o mundo (II Co 5. 21).

A chamada Pax Romana foi um período de aproximadamente 200 anos, em que relativa paz e prosperidade tomaram o lugar de um tempo de guerras, conflitos e derramamento de sangue sem igual. A Pax Romana algumas vezes é chamada também de Pax Augusta, em homenagem ao seu primeiro imperador (27a. C. - 14d. C.).

Passando por outros cinco, esse tempo de paz se encerra com a morte do Imperador Marcos Aurélio. Esse período de tempo prepara o mundo para a manifestação humana de Deus. O trabalho desses cria o cenário perfeito para Àquele que seria chamado o “Cordeiro de Deus”.

Segundo “artigo” encontrado no site “Brasil Paralelo”, As principais características da pax romana são: forte diminuição dos conflitos bélicos; menor número de rebeliões bárbaras; desenvolvimento da produção artística e econômica de Roma e seus territórios e união da religião e cultura romana com as dos povos conquistados”. 

O Apóstolo Paulo, conhecedor da história e dos tempos, dá um testemunho poético e inspirado desse período de quase 200 anos em Gálatas: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos”. (4. 4, 5 - ACF). 


A Pax Romana foi de uma importância incrível para os planos de um Evangelho pregado até os confins da terra, mas ela também levanta uma pergunta inquietante. Se a primeira manifestação de Deus precisou do trabalho de cinco reis, sua segunda manifestação precisará de quantos? No papel de “Cordeiro”, Deus se fez homem, mas no papel de “Leão”, esse mesmo homem se mostra como Deus. Quem está pavimentando o caminho do seu “aparecimento”? Se a Pax Romana foi uma construção de 200 anos, não estaríamos nós assistindo o fundamento dessa segunda obra, desse “Dies Irae” (Ap 11. 18). 

Se a paz precisou do trabalho de cinco imperadores e centenas de conquistados, a guerra que servirá de cenário para a segunda vinda de Jesus, “O Leão da Tribo de Judá”, usará quantos desses mesmos? Estejamos pois atentos aos sinais de Sua vinda, pois as coisas que aqui mencionei estão acontecendo agora diante de nossos olhos: “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores” (Mat 24. 6- 8).

 

Ney Gomes - 05/01/2024 – Twitter@neygms

"Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo." 1 Timóteo 4.10 

 

 

 

 

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