Devocional - Gratidão, pela Sunamita.
Gratidão, pela mulher de Suném (II Rs 4. 8- 37)
E disse ele: Toma o teu filho. E entrou ela, e se prostrou a seus pés, e se inclinou à terra; e tomou o seu filho e saiu”. (II Rs 4. 36, 37 – ACF)
A gratidão tem o poder de transformar pessoas comuns em pessoas especiais, necessárias. “Necessárias” são as pessoas que precisamos por perto quando estamos construindo algo especial. A gratidão faz de nós alguém que se vale a pena preservar.
Na sunamita gratidão significa “cuidado”, que se dá e se recebe. Aqui, esse cuidado tem três expressões:
1. GENEROSIDADE – “Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se recolherá”. Gratidão não combina com retenção. A pessoa grata pensa sempre ser capaz de cuidar de alguém ou algo que seja importante para Deus. Se o amor é um fogo que arde sem se ver, a gratidão é uma bondade que vasilhame algum pode conter. Ela transborda em serviço, doação, sacrifício e abnegação (vs. 8- 10).
2. CONTENTAMENTO – “... Haverá alguma coisa de que se fale
por ti ao rei, ou ao capitão do exército? E disse ela: Eu habito no meio do meu
povo”. O contentamento é a saúde da gratidão. O ingrato está sempre
atrás do “mais” que nunca lhe deixará satisfeito. O contentamento também age
contra o veneno do ativismo religioso (Lc 12. 16- 21). Na essência de toda a
espiritualidade que transforma e agrada a Deus, está o contentamento. Na carta
que Paulo escreve aos seus amigos, na cidade de Filipos, ele explica esse
poder: Ele diz que tem, como isso age em nós e revela o seu resultado (Fil 4.
10- 13).
3. CONFIANÇA – “E chamou a seu marido, e disse: Manda-me já um dos moços, e uma das jumentas, para que eu corra ao homem de Deus, e volte. E disse ele: Por que vais a ele hoje? Não é lua nova nem sábado. E ela disse: Tudo vai bem”. A confiança é como uma âncora que impede a nossa gratidão de ser levada para longe da vontade de Deus. Confiança não é apenas o que confessamos, é o que fazemos e como reagimos quando tudo não vai bem (Rm 8. 28). Confiança carece de gratidão para ter qualidade excepcional, sobre-excelente. Na vida cristã, gratidão que qualifica confiança nasce de termos consciência do sacrifício do SENHOR na cruz do calvário (Fil 4. 4- 7).
Israel era o berço, o ninho do messias e cada pessoa de fé era como uma “palha, um graveto” especial nesse retalho, nessa confecção sagrada. O SENHOR preservou a sunamita e sua família da severa fome que viria sobre Israel. A gratidão é um passaporte para dias melhores.
“E falou Eliseu àquela mulher cujo filho ele ressuscitara, dizendo: Levanta-te e vai, tu e a tua família, e peregrina onde puderes peregrinar; porque o SENHOR chamou a fome, a qual também virá à terra por sete anos”. (II Rs 8. 1).
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