Devocional - Gratidão, por Davi e seus Valentes.
Gratidão, por Davi e seus Valentes.
“E
desejou Davi, e disse: Quem me dera beber da água do poço de Belém, que está
junto à porta! Então aqueles três romperam pelo acampamento dos filisteus, e
tiraram água do poço de Belém, que estava junto à porta, e tomaram dela e a
trouxeram a Davi...” (I Cr 11. 17, 18 – ACF)
Pouquíssimas pessoas na Bíblia tem uma história tão rica de ingredientes de gratidão. Davi tem tanta gratidão em sua caminhada, que nos fica quase impossível dizer que isso não é um elemento provocador de sucesso. Por vezes, ela está acontecendo ali, ao vivo, na história que estamos lendo. Em outros casos, ela é rebuscada para explicar o sucesso e a alegria que saltam do texto (I Cr 11. 10). Cada vez que ela aparece é uma chance que nós temos de colher e semear nas histórias que nós mesmos estamos também construindo no presente.
Nesse história ‘rebuscada’ duas verdades surgem do valor da gratidão:
1. VALOR DO EMOCIONAL
ALHEIO
– A gratidão nos ajuda a entender o quão valioso são as emoções de outros, o
que elas sentem, no que acreditam. O que Davi sentia transformou a vida
daqueles homens e de suas famílias. Por isso, todo esforço para ver Davi bem, era também algo que fazia bem a
eles mesmos: “E ajuntou-se a ele todo o homem que se achava em aperto, e todo
o homem endividado, e todo o homem de espírito desgostoso, e ele se fez capitão
deles; e eram com ele uns quatrocentos homens” (I Sm 22. 2). Sentimento
semelhante aos dos homens de Davi podem também ser encontrados em Noemi, na mentoria que ela deu a Rute,
sobre a questão com Boaz: “E
disse-lhe Noemi, sua sogra: Minha filha, não hei de buscar descanso, para que
fiques bem?” (Rt 3.
1). Noemi que saiu de Moabe como “Mara, a amarga”, mas que viu seu
emocional ser transformado pelo amor de Rute, público e notório (Rt 2. 11). Gratidão é o nome dado ao sentimento que
temos acerca do que as pessoas fazem pela gente, do peso que carregamos e da
ajuda que recebemos. Em outras palavras: nos
movemos de acordo com esse sentimento de gratidão (Lc 7. 36- 50).
2. VALOR DO ESFORÇO ALHEIO – A gratidão é como um colírio que limpa os nossos olhos. Nos ajuda a colocar o valor certo nas atitudes de outros, a ver o valor correto das coisas. Sem esse colírio podemos não ver o valor de relacionamentos preciosos e não ‘precificar’ devidamente o que outros fazem pela gente. Tais coisas sempre resultam em danos permanentes: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”. O homem de Gadara, uma vez liberto queria seguir Jesus, o que certamente faria com enorme preço familiar. Jesus entende isso e redirecionar seus esforços para o seu objeto de sacrifício, a sua família. Jesus nunca ignorava os esforços alheios por conta do seu próprio. Davi não ignora ou desperdiça o valor daquele ato, mas utiliza seu novo valor para ofertar ao SENHOR. A gratidão nos permite etiquetar corretamente o que as pessoas fazem pela gente: “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” (I Pe 1. 18, 19)
A
história do poço de Belém serve para nos mostrar o que levou Davi ao trono de
Israel. Dos sentimentos que precisamos ter para que Deus fique confortável para
executar a sua vontade em nossa geração (I Cr 11. 10). A gratidão explica muita
coisa na história e no reinado de Davi. Sua ausência também pode explicar o que
Saul não viveu e não foi. E com isso, a gente possa entender o quanto estamos
perto de Saul ou de Davi (Cl 2. 7).
Ney Gomes – Janeiro de 2024.
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"Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo." 1 Timóteo 4.10
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