Filemom - "É Verdade Esse Bilhete!"
FILEMOM. É VERDADE ESSE
BILHETE!
“Assim, pois, se me tens
por companheiro, recebe-o como a mim mesmo. E, se te fez algum dano, ou te deve
alguma coisa, põe isso à minha conta. Eu, Paulo, de minha própria mão o
escrevi; eu o pagarei, para te não dizer que ainda mesmo a ti próprio a mim te
deves” (Filemom 17-
19).
Filemom
é aquele bilhete que ocupa um pequeno espaço nas Sagradas Escrituras, mas seu conteúdo é para preencher toda
uma vida, uma cultura. Os princípios
nele contidos modelam o pensamento da cristandade e lhe guardam com plena saúde
em dias de tantas doenças sociais. Filemom,
Onésimo, Áfia, Arquipo e a igreja que em sua casa congregava, precisam entender
para o bem da humanidade, que era possível de se encontrar bons relacionamentos
sem salvação. Mas, que lhes seria
impossível de viver a experiência da salvação sem BONS relacionamentos.
A salvação que vem de Cristo Jesus
e que nos alcança por meio de seu Santo Espírito, é uma salvação que conserta,
que corrige e que restaura relacionamentos (Mat 5. 23- 25). Que o perdão é uma ferramenta que destrói
tudo aquilo que causa dano e prejuízo a comunhão e a caminhada lado a lado (Cl
2. 6). O passado é claro, deve ser esquecido! Mas seus danos, pagos e seus
efeitos, extintos. Tudo o que PODE ser consertado, DEVE ser consertado, como Paulo
bem nos ensina em Romanos: “Se FOR possível, QUANDO estiver em vós, tendes paz com
todos os homens”. (12. 18).
Bem, Onésimo
sabia o caminho de volta, tinha saúde, agora, consciência do certo. Era a hora
de voltar pelo caminho do EVANGELHO! 95%
das pessoas que vem para Jesus, num relacionamento de salvação, são conduzidas por amigos,
parentes ou familiares! Os relacionamentos são muito importantes para os planos
de Deus e precisam ser conservados, protegidos e estimulados. Eles precisam dar certo, para que o cristianismo alcance corações: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa”. (At 16. 31). Ao evangelizar o carcereiro, em Filipos,
Paulo contava que seus melhores relacionamentos fariam o restante do trabalho.
Não era uma crença, era uma lógica,
antes testada e aprovada: “E perseveravam na doutrina dos Apóstolos, e NA comunhão, e
no partir do pão e nas orações”. (At
2. 42).
Se os relacionamentos
eram atingidos por algum mal feito, logo eles teriam de ser reparados e a causa,
extinguida: “Ora,
naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos
gregos CONTRA os hebreus, porque as suas viúvas ERAM DESPREZADAS no ministério
cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é
razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei,
pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito
Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. (At 6. 1- 3). Na mente apostólica
relacionamentos são muito importantes. O Evangelho se move por eles e se abriga
em suas entranhas. Ele não cresce em estratégias, planos, projetos e
elaborações. Ele cresce por meio de relacionamentos
e por eles permanece crescendo: “E Cornélio os estava esperando, tendo já CONVIDADO os SEUS
parentes e amigos mais íntimos”. (At
10. 24).
Então, Onésimo tinha de
voltar, para experimentar e viver o Evangelho
verdadeiro. A
igreja no Brasil HOJE vive um momento estranho de sua atuação. Onde
tudo parece dar certo, menos seus relacionamentos. São igrejas fracionando,
convenções, denominações e famílias. Muitas divisões e pouco diálogo. Uma nuvem
de fatalismo está sobre a igreja e ninguém mais sente que restaurar
relacionamentos e comunhão é o mais certo a se fazer. A gente torce para tudo
dar certo e que nunca tenhamos de encontrar Onésimo em seu caminho de volta
para Colossos.
Ney Gomes - 17/09/2018. Twitter@neygms
"Se
trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus
vivo." 1 Timóteo 4.10
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