Barnabé e a Missão [poética] da Igreja.

 

Imagem de tubos de tinta para aquarela.

BARNABÉ E A MISSÃO DA IGREJA.

Então José, cognominado pelos apóstolos, Barnabé (que, traduzido, é Filho da consolação), levita, natural de Chipre” (At 4. 36 – ACF)

            A vida é como uma grande história de amor, mas para que ela tenha um final feliz (toda história de amor pede e merece um final feliz) é preciso poesia. Poesia em muitos casos é chamado de sorte (poesia que não se compreende), é chamada de destino (poesia que não se merece), é chamada de coragem (poesia que se mistura com fé), é chamada de confiança (poesia que se produz do amor próprio). Poesia é quando um remendo faz o vestido valer a festa. É odre velho que guarda pelo pouco que se precisa o vinho novo que se espera. Poesia é o que se precisa fazer, quando o que se tem e o que se é não pode produzir por si só um final feliz. A salvação que recebemos em permanecer em Cristo Jesus é poesia, pura e divina poesia! (Cl 2. 6).

 

Na História de Israel, José era um nome sem poesia. Um nome que marcava um destino de tristezas, exílios, abandonos e traições. O que os Apóstolos sabiam sobre esse nome é que ele era desprovido das coisas que produziam um final feliz! Se todo José é abandonado, exilado e perseguido, quem seriam seus algozes¿ Os Apóstolos¿ Seriam eles que tirariam daquele José o final feliz¿ Não! Eles eram a igreja, e a igreja é a mais importante produtora de finais felizes da humanidade. A igreja é a poesia que vem do céu, ela tem autoridade para alterar o destino dos homens. Essa é sua poesia, sua beleza!

 

Uma leitura de inspiração sobre as lições que Davi  aprendeu no deserto!
Compre direto da Editora, 100% seguro - (click na imagem)

Do José do Egito ao José que era pai de Jesus, os Apóstolos sabiam que o destino junto do nome não havia sido carregado de poesia. A poesia tem por finalidade desviar a vida das feiuras, desviar o caminho dos espinhos para as pétalas. “É um cuidar que se ganha em se perder, é causar nos corações humanos amizade!”. Quando os Apóstolos souberam que seu nome era José, sabiam que não teria poesia para seguir adiante. Aquele José, natural de Chipre, merecia um final feliz, e somente a igreja poderia lhe dar a quantidade necessária de poesia para isso!

 

Ninguém pode dar o que não tem, o que não é. José não tinha beleza, mas “Barnabé” era como versos encarnados. Pura consolação, pura beleza, tudo o que se deseja, o que se espera! Os Apóstolos entenderam que a igreja é a “primavera do céu”, responsável por despertar a beleza que outras estações ocultam. Sem a igreja José seria uma semente insepulta (Jo 12. 24), mas por ela, Barnabé, cravo de aroma delicado e desejável. A igreja não é a história de amor de ninguém, ela é a poesia para que toda história de amor tenha um final feliz! Ela é o sal que dá sabor a comida, a luz que evidencia a beleza das casas e a paz das cidades fortificadas. Ela é a mudança que a história dos homens deve sofrer (Mt 5. 13, 14).

 

Todos os homens são capazes de escrever uma grande história de amor, se, eles tiverem um pouco de poesia. E a IGREJA é a poesia de Deus para todo o final feliz que os homens desejam! (Jr 29. 11)

 

Você já derramou poesia sobre a vida de alguém hoje?

 

Ney Gomes – Agosto de 2020, Cabo Frio.

"Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo." 1 Timóteo 4.10

 


Comentários

Postagens mais visitadas