Escatologia - Código "Éfeso" Desvendado.
imagem extraída da internet: quimera. |
CÓDIGO ESCATOLÓGICO.
Se a igreja – em uma única vez – foi verdadeira, intensa,
relevante e espiritual, ela o foi na cidade de Éfeso. Essa cidade abrigou um modelo de igreja e liderança que
merece ser copiado em seus aspectos positivos em todos os séculos que nos for
permitido viver. No entanto, também foi sobre uma
experiência em Éfeso que Paulo escreveu: “Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não
ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos”. Paulo deixa
um código
escatológico para nós, ao dizer que
por vezes, nossos maiores desafios surgirão do lugar legítimo, do lugar que
produz vida e espiritualidade saudável (I Co 15. 32). Se existe um lugar onde você vai
enfrentar monstros quase mitológicos e seres humanos que servem de abrigo para
bestas demoníacas, esse lugar é em Éfeso, isso é, dentro do mais puro
lugar de espiritualidade. O ministério de Paulo aconteceu por mais de 30 anos,
e não há registros de embates com bestas de outras cidades. Se existe um perigo real para o esfriamento da cristandade, esse perigo
está dentro da própria igreja. O que pode ser mais maligno do que
aquele que senta no lugar de aprendizado sem ter coração ensinável? Que
usa a igreja como uma camuflagem para se aproximar com veneno mortal de suas
presas. Besta é a descrição para pessoas que usam sua civilidade para esconder natureza medonha e nociva: “E não é maravilha,
porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (II Co 11. 14). O que os Apóstolos bem sabiam e deixaram de legado é que o maior risco de apostasia não está no
trato da igreja com o mundo, mas no trato dela consigo mesma. Éfeso é uma
igreja ativistas, legalista e exclusivista. Todas essas
características se não enfrentadas, são como um animal selvagem que devora com crueldade a alma de pobre homens e
mulheres. No fim dos
tempos, a igreja será seu próprio COLISEU. Ela
devorará a si mesma, e poucos sobreviverão. João diz que suas portas estão
fechadas: “Eis
que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta”.
O TRONO é a promessa dos mártires
(Ap 4. 4/ 20. 4), como está declarado na morte de Estevão: “Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do
homem, que está em pé à mão direita de Deus...”. Se
o inferno não prevalece contra a igreja, o que esfriará o amor dos crentes no final dos tempos? O trato com a própria igreja! João diz que a
última igreja tem recursos (ouro),
tem um incumbência (roupas) e uma moralidade partidária (olhos ruins), e que ela vai usar isso para perseguir (cancelar) os divergentes (Ap 3. 18). Há muitas BESTAS em Apocalipse, mas a mais
perigosa é aquela que dorme agora dentro da igreja e que está prestes a
despertar. Seu sono é protegido pelo “falso profeta”, para que ninguém a
desperte antes do tempo. Paulo e João quebraram esse código
escatológico de Jesus.
Eles compreenderam a sequência dos eventos e o palco em que eles acontecem: “E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E,
por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que
perseverar até ao fim será salvo”. O
“falso profeta” não está entre nós para ser apenas falso, mas para proteger o
sono da besta, para que ela não desperte até que a IGREJA esteja vivendo
o auge dos “direitos humanos”. Essa
é a iniquidade da igreja, em que ela permite os direitos
humanos tomarem o lugar das Escrituras em sua regra de vida e conduta (agenda
2030). A igreja governamental/constitucional/pública vai usar dessa cartilha de direitos humanos para perseguir a Igreja
que ama a Bíblia, esse é o despertar da besta que dorme (Mat 24. 9, 10). Esse despertar da besta vai dar origem a
segunda e última “era dos mártires” e então virá o fim! E quem tiver
ouvidos para ouvir que ouça: quando um monarca sofisticado, educado,
moderno e nobre com Leopoldo II
surgir, o Congo então será mais uma vez destruído! (I Ts 5. 3)
Ney Gomes é o autor do BLOG
‘Grãos de Entendimento’, https://portalebd.org.br/mais/reflexoes/8002-codigo-escatologico |
Infelizmente vou concordar com o senhor pastor. Estamos muito primeiro eu, e é assim que vamos nos distanciando do Senhor Nosso Deus.
ResponderExcluirMas a gente sempre pode mudar! Oremos.
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